Alheios, universitários de três cursos desconheciam o problema enfrentado pela instituição e cobram mais informações
Leandro Thiago Michelino, 23 anos, cursa o último ano de Ciências da Computação e teme ter problemas com seu diploma quando se formar devido ao equívoco na criação do Instituto Municipal de Ensino Superior (Imes).
“Eu não estava sabendo dessa situação e acredito que os alunos, em geral, não sabem porque ninguém comentou comigo”, disse. “Acho que isso é muito sério e precisa ser resolvido rápido pra não prejudicar os alunos”, concluiu.
O aluno Paulo Becknetter, 30 anos, cursa o terceiro ano de Comunicação Social, ao saber do caso, concluiu que o precisa ser tratado com urgência pela Fafica.
“Vejo como uma série de outras medidas que a faculdade precisa tomar para solucionar este e outros problemas de cunho acadêmico e social”, concluiu.
Segundo o aluno, a situação indefinida sobre o nome da faculdade, além de prejudicar as pessoas que esperam pela abertura de novos cursos na cidade, pode atrapalhar os alunos porque existe uma irregularidade na instituição.
Sobre o posicionamento do vereador Marcos Crippa, que cobra do Conselho Estadual de Educação (CEE) sobre a validade dos documentos assinados pela atual diretora Cibelle Rocha Abdo, antes da portaria, publicada na sexta-feira da semana passada, o aluno diz esperar que a intenção seja realmente resolver o problema.
“Quanto ao problema levantado pelo vereador, creio que também fica ine-rente um boicote político, um certo ranço nesse sentido, ótimo também pa-ra criar conflitos burocráticos”.
Os estudantes reclamam da falta de informação. Nos três cursos ouvidos pelo jornal Notícia da Manhã, Comunicação Social, Ciências da Computação e Ciências Contábeis, nenhum deles sabia das dificuldades entre o Conselho e a Fafica.