Alunos do curso de Química com Atribuições Tecnológicas para a Indústria e Engenharia Química da Unicastelo Campus Fernandópolis fizeram uma importante excursão para conhecer a central nuclear de Angra dos Reis.
A visita teve o objetivo de promover o conhecimento in loco de como é produzida a chamada energia limpa a partir das usinas nucleares instaladas em Angra, município litorâneo do Rio de Janeiro.
A programação incluiu palestra e visita técnica à Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto – CNAAA – Angra II, onde os alunos tiveram a oportunidade de conhecer toda a estrutura, como laboratórios, casa de máquinas, simulador, entre outros aspectos.
Acompanhados e supervisionados pelos coordenadores dos cursos de Química, Kiko Mininel, e Engenharia Química, Silvana Ximenes Mininel, e pelos professores Angelo Simonato, Maristela Alves Silva e Glaucimarcos Marsoli, os discentes percorreram o interior da Usina Nuclear de Angra II e conheceram as obras de instalação de Angra III, prevista para entrar em operação em 2015.
Os alunos receberam informações a respeito dos padrões de segurança necessários para o funcionamento de uma usina nuclear, os procedimentos de emergência em caso de acidente e o processo de produção de energia nuclear a partir da fissão atômica.
O Prof. Kiko Mininel destacou a importância da visita para a formação dos alunos. “A viagem foi uma ótima oportunidade para que os alunos aprofundassem seus conhecimentos técnicos acerca do processo de extração e enriquecimento do urânio para produção de energia elétrica nos reatores, além de ser uma forma de sair do cotidiano da sala de aula e conhecer novas tecnologias. As visitas técnicas estão inseridas nos currículos dos cursos de Química e Engenharia Química e são parte integrantes dos projetos pedagógicos dos cursos”.
A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto é formada pelo conjunto das usinas nucleares Angra I, Angra II e Angra III (em construção), e é central pertence à empresa Eletrobras Eletronuclear, criada em 1997 com a finalidade de operar e construir as usinas termonucleares do país.
Hoje, a empresa responde pela geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil. Pelo sistema elétrico interligado, essa energia chega aos principais centros consumidores do país.