Estudantes da Engenharia Ambiental e Geografia conheceram na prática a teoria de sala de aula
Vinte alunos dos cursos de Engenharia Ambiental e Geografia tiveram uma atividade diferente na última semana: o grupo foi ver de perto a quantas anda o meio ambiente na Mata Atlântica. A aula de campo aconteceu no Parque Estadual Intervales, localizado na Serra de Paranapiacaba (nome tupi-guarani para Serra do Mar), no sudoeste do Estado de São Paulo, a 270 km da capital.
Acompanhados por Ângelo Roberto Veiga, coordenador do curso de Engenharia Ambiental, e José Alberto Felipe Basílio, coordenador da Geografia, os alunos conheceram a diversidade ambiental da região, de 15 a 18 de março. Ficaram hospedados em alojamentos dentro do próprio parque e tiveram uma programação intensa de passeios, que incluíram desde trilhas na mata até excursões por cavernas e cachoeiras.
“Foi uma aula a céu aberto. Tão acostumados com festas, foi muito bom ver a integração dos alunos por meio de uma atividade diferente, que tem tudo a ver com a área de estudo deles”, disse Veiga.
O Parque Intervales protege o maior território contínuo de Mata Atlântica do país, com flora rica e diversificada e fauna bastante preservada. Por isso, o local é refúgio para várias espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o monocarvoeiro e a jacutinga. O parque também abriga mais de 330 espécies de aves, o que atrai visitantes de todo o Brasil e até de outros países.
Para Osmir Ricardo de Oliveira, aluno do terceiro semestre de Engenharia Ambiental, a experiência foi gratificante. “Conhecemos na prática os ecossistemas que só conhecíamos na teoria, com lugares deslumbrantes, bem diferentes da nossa realidade”. Juliana Garcia Leal, também da Engenharia Ambiental, ressalta que no parque puderam conhecer o ciclo perfeito da natureza, “onde tivemos o contato intenso com o que se tem de mais belo na natureza, começando pela beleza rústica e bruta das cavernas até a mais bela e inexplicável visão de cachoeiras”.
A aluna Ângela Lima Pereira, do quinto semestre de Engenharia Ambiental, disse que a viagem, além do aprendizado, proporcionou um momento de lazer saudável entre os participantes. “Em um lugar que mostra a paz e o sossego da vida, foi fácil esquecer os problemas. Pudemos acender a lareira e compartilhar conversas entre amigos”, contou.