terça, 19 de novembro de 2024
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Aluno de Catanduva lê 300 livros em um ano

Segundo um levantamento divulgado recentemente pelo Instituto Pró-Livro, os brasileiros leem em média 1,3 livro por ano. Incluindo obras didáticas e pedagógicas, a média sobre para 4,7, ainda assim um…

Segundo um levantamento divulgado recentemente pelo Instituto Pró-Livro, os brasileiros leem em média 1,3 livro por ano. Incluindo obras didáticas e pedagógicas, a média sobre para 4,7, ainda assim um número considerado baixo em comparação a outros países. Essa realidade, porém, não se aplica a cerca de 6 mil alunos da rede estadual na região de Catanduva. Isso porque um projeto desenvolvido nessas escolas desde 2008 tem estimulado o gosto pela leitura e colocado os estudantes muito acima da média brasileira, a ponto de um único aluno chegar a ler 300 livros em apenas um ano. Trata-se do Projeto Centopéia, que será apresentado nessa sexta-feira (04/12), às 14h, na Escola Estadual Barão Rio Branco, em Catanduva, na 2ª Mostra dos Projetos de Leitura, promovida pela Diretoria de Ensino local.

O Projeto Centopéia envolve um total de 12 municípios (Ariranha, Catanduva, Catiguá, Embaúba, Itajobi, Marapoama, Novo Horizonte, Palmares Paulista, Paraíso, Pindorama, Santa Adélia e Tabapuã), 23 escolas e 6.197 alunos, sendo 146 de 1ª a 4ª série e 6.051 de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental.

A proposta é que cada aluno monte uma centopéia de papel. A cada livro lido, o estudante recebe uma parte do corpo da centopéia. Para atestar a realização da leitura, o aluno deve entregar um resumo da história, com personagens centrais e avaliação pessoal sobre a obra. Dentre os autores lidos, nomes como Monteiro Lobato, Machado de Assis, José de Alencar, Camilo Castelo Branco, Pedro Bandeira, Walcyr Carrasco e Gilberto Dimenstein, entre outros.

Em 2009, três alunas conseguiram chegar à marca de 300 livros lidos este ano, cada uma. Outros seis alunos superaram a marca de 200 livros e 13 ultrapassaram os 100 livros. O Projeto conta ainda com a participação de 12 alunos com deficiência visual (cegos ou com baixa visão), que leem livros em braile ou adaptados, e também com 440 alunos do Centro de Estudos de Línguas (CEL), que leem publicações em espanhol (Proyeto Cienpiés).

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