Má notícia para os brasileiros que vivem de aluguel.
Dados da Fundação Getúlio Vargas apontam alta de quase um e meio por cento no Índice Geral de Preços – Mercado, em novembro.
O IGP-M, como é chamado, serve como base para o reajuste da maioria dos contratos de aluguel em vigência no País.
Para chegar a esse resultado, a Fundação Getúlio Vargas leva em conta a inflação apurada em diversos segmentos.
Os preços das matérias-primas, por exemplo, subiram quase quatro por cento, puxados, principalmente, por produtos agrícolas como a soja, o algodão e derivados do boi, uma vez que a falta de chuva secou as pastagens e obrigou os fazendeiros a gastarem mais com ração.
Por outro lado, itens como o minério de ferro ficaram mais baratos.
Já no IPC, o Índice de Preços ao Consumidor, destaque negativo para os alimentos.
Nesse caso, a dona de casa paga, hoje, quase nove por cento mais caro pela carne de boi e dois por cento a mais pelas frutas, por exemplo.
Mas as despesas do cidadão comum com saúde, habitação, transporte, vestuário e educação também aumentaram.