domingo, 22 de setembro de 2024
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Almoxarifado em Jales coleciona máquinas e veículos abandonados

O que se espera de uma administração pública é no mínimo promover saúde, educação, limpeza, ruas pavimentadas, cuidados com o bem público entre outras atribuições. Mas não é bem isto…

O que se espera de uma administração pública é no mínimo promover saúde, educação, limpeza, ruas pavimentadas, cuidados com o bem público entre outras atribuições. Mas não é bem isto que vem se verificando na cidade de Jales. Cada vez mais a indignação toma conta da população que depositou confiança e esperança no gestor escolhido pelo povo, acreditando que ele irá cuidar bem da cidade, dos bens públicos, das praças, escolas, postos de saúde, prédios de atendimento a população e veículos, adquiridos com dinheiro da população por meio do pagamento de impostos, que não são poucos.

A reportagem do Jornal do Povo da Rádio Assunção FM, esteve visitando o almoxarifado da Prefeitura de Jales, espaço que se assemelha mais com um depósito esquecido. O almoxarifado, no caso de uma prefeitura, seria um local de conservação dos maquinários, ônibus, ambulâncias e ferramentas de uso contínuo dos trabalhadores de diversas secretarias.

Mas o que se pode comprovar foi um total abandono dos veículos que ainda estão em funcionamento e daqueles que estão parados e que possam ser recuperados para servir os anseios da população.

Em pouco mais de meia hora de visita ao almoxarifado da Prefeitura, localizado nos fundos do antigo Recinto de Exposições Juvenal Geraldelli, as imagens retratam o descaso com o dinheiro público.

Ônibus escolares que poderiam estar servindo no transporte de alunos foram depredados, bancos danificados, por falta de um lugar apropriado para ao menos serem guardados para uma possível venda em leilões. Caminhões que poderiam estar a servido na limpeza de ruas e avenidas, máquinas jogadas, a maioria com falta de peças, pneus entre outras partes que se houvesse seriedade nos gastos públicos, poderiam ser recuperados.

O mato toma conta daquilo que seria um local de preservação da frota, sem contar o acúmulo de sujeira em uma galeria a céu aberto no local servido de moradas de pernilongos e criadouros do mosquito da dengue.

Fica aqui uma pergunta: Será que aqueles maquinários e veículos estão assegurados?

Além de toda essa triste realidade constatada, relatos ocorreram de o abastecimento de água do local foi cortado, inclusive faltam até mesmo itens de higiene pessoal aos servidores públicos.

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