O preço dos alimentos, depois de registrar deflação em setembro, voltou a subir e pressionou a inflação de outubro no município. O Índice de Preços ao Consumidor – IPC – do mês foi de 0,51%. O grupo dos alimentos contribuiu com 0,12% no índice. O tomate, o acém, o contra-filé e a alcatra foram os valores que mais subiram.
Por outro lado, o grupo da habitação registrou deflação. Produtos como aparelho de som, microondas, fogão, computador, lâmpada, água sanitária, detergente, entre muitos outros, caíram. O grupo já havia registrado deflação em setembro, confirmando a desaceleração dos preços.
Com o índice de outubro, de 0,51%, a inflação acumulada deste ano é de 4,49%, o centro da meta estipulado pelo governo federal. Já o acumulado dos 12 meses é de 6,07%.
A expectativa da economista da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica, Emília Maria de Toledo Leme, é de que nos dois últimos meses do ano, novembro e dezembro, a cidade volte a registrar inflação, por causa das compras de fim-de-ano.
Terceira Idade
O índice de Preços ao Consumidor do mês de outubro para a terceira idade registrou inflação de 0,67%. Como no IPC geral, o grupo dos alimentos teve alta e a área de habitação redução nos preços.
Os dois IPCs são medidos pela Secretaria de Planejamento em parceria com as Faculdades Dom Pedro II e Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Em Rio Preto, o índice que mede a inflação no município é divulgado desde 2004. O índice de preços foi apresentado nesta quarta-feira (12/11).
As pesquisas englobam produtos dos grupos de vestuário, habitação, despesas pessoais, alimentícias, transporte, entre outros.
