Os alimentos registraram deflação (queda de preços) de 0,2% em novembro e foram os principais responsáveis pela redução do índice de inflação oficial de 0,26% em outubro para 0,18% em novembro.
Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os responsáveis pela deflação dos alimentos em novembro deste ano estão o feijão-carioca (-17,52%), tomate (-15,15%), batata-inglesa (-8,28%), leite longa vida (-7,03%), cenoura (-2,74%), alho (-2,24%), farinha de trigo (-1,34%) e feijão-preto (-0,77%).
Entre os produtos que tiveram aumento de preços figuram a cebola (6,09%), farinha de mandioca (4,26%), pescado (3,47%), frutas (3%), frango (2,91%), hortaliças (2,14%), café moído (1,68%), óleo de soja (1,63%), cerveja (1,05%), refrigerante (0,99%) e carnes (0,22%).
Apesar das recentes quedas de preços dos alimentos, em 12 meses o grupo de despesas alimentação e bebidas continua com uma taxa acumulada (10,17%) acima da média da inflação oficial (6,99%).
Em novembro deste ano, outro grupo de despesas que teve deflação foi o de artigos de residência (-0,16%). Por outro lado, os gastos com saúde e cuidados especiais cresceram 0,57% no mês, sendo os principais responsáveis pela taxa de 0,18% da inflação oficial. O principal responsável pela alta de custo deste grupo de despesas foi o aumento de 1,07% dos planos de saúde.
Outros grupos que tiveram altas de preços consideráveis foram os transportes (0,28%), despesas pessoais (0,47%) e habitação (0,05%).