O Alesp Sem Papel, uma das ações inseridas no programa de sustentabilidade Alesp Preserva, da Assembleia Legislativa do Estado de são Paulo, registrou novo avanço. Desde a sua implantação, em janeiro de 2021, até junho deste ano, mais de 252 mil folhas de papel deixaram de ser usadas, gerando economia de recursos e de água, e menos árvores cortadas.
Só nos primeiros 12 meses, foram 180.934 folhas de papel economizadas. Já em 17 meses, são 252.770. A expectativa é chegar ao final de 2022 com a economia de 500 mil folhas, com quase 100% dos processos legislativos informatizados. Ao todo, 33 procedimentos, que antes eram feitos em papel, já foram incorporados ao sistema, tornando-se totalmente eletrônicos.
“O Alesp Sem Papel representa um ganho gigantesco de tempo no andamento dos processos, porque é tudo online. É economia de tempo e de recurso, porque reduz o custo da Alesp com papel, agilizando os procedimentos e promovendo sustentabilidade ambiental, que é um dos nossos objetivos”, disse o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari.
Entre os serviços que passaram a ser eletrônicos estão certidões, nomeações e exonerações de funcionários, memorandos e solicitações. A Divisão de Atendimento de Saúde é o próximo setor a ter os prontuários médicos dos servidores e colaboradores digitalizados. A partir disso, os registros serão totalmente eletrônicos, sem uso de papel.
“A Divisão de Atendimento de Saúde ao Servidor realiza em torno de 20 mil atendimentos ao ano. São vários benefícios com a informatização, como a modernização, gestão integrada das informações, maior confiabilidade e segurança, padronização e uniformização dos registros, maior sigilo, redução dos arquivos físicos em papel, organização, entre outros”, disse o deputado Luiz Fernando, 1º secretário da Mesa Diretora da Alesp.
O secretário-geral de Administração da Alesp, Julio Cesar Forte Ramos, comemorou os ganhos com o Alesp Sem Papel. “A modernização da Alesp está avançando cada vez mais, e os resultados já fazem a diferença, como o Alesp Sem Papel, que otimiza os fluxos de trabalho, dá mais celeridade e gera economia de recursos, beneficiando o meio ambiente”, disse.
De acordo com o Instituto Akatu, para produzir um quilo de papel, são necessários 540 litros de água. Para a produção de 200 mil folhas, são necessários 2 milhões de litros. As árvores, fundamentais para a troca de gás carbônico por oxigênio, também são poupadas. Com a economia do Alesp Sem Papel, cerca de 20 árvores foram preservadas na natureza.