sexta, 22 de novembro de 2024
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Álcool, gasolina, diesel e gás de cozinha estão mais baratos

Os preços dos combustíveis, em Rio Preto, caíram segundo a última pesquisa realizada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). De acordo com o levantamento, o álcool, a gasolina, o diesel…

Os preços dos combustíveis, em Rio Preto, caíram segundo a última pesquisa realizada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

De acordo com o levantamento, o álcool, a gasolina, o diesel e o gás de cozinha apresentaram queda nos preços praticados na primeira semana de agosto, em relação ao mesmo período de julho.

O álcool foi o produto que apresentou a maior queda, 2,3% em média. O produto era vendido nos postos de Rio Preto por R$ 1,377 e agora é encontrado na maioria dos estabelecimentos por R$ 1,346.

O gás de cozinha (GLP) foi o segundo item que mais caiu na pesquisa da ANP. O botijão de 13 quilos que era vendido em média a R$ 31,76 em agosto, agora pode ser comprado por R$ 31,28, uma redução de 1,53%.

A gasolina e o diesel foram os produtos que apresentaram a menor queda, 0,7% e 0,11%, respectivamente. Na última semana de julho a gasolina custava R$ 2,52 nos postos da cidade, hoje ela custa R$ 2,50 e o diesel que estava sendo vendido por R$ 1,812, agora passa a custar R$ 1,810.

A pesquisa da ANP também aponta as diferenças de preços entre os postos de Rio Preto, que em alguns casos pode ser de 10%.

Os fiscais da ANP encontraram lugares que vendem o gás de cozinha por R$ 33 e por R$ 30, uma diferença de 10% entre um revendedor e outro. No álcool a diferença encontrada entre um estabelecimento e outro atingiu a casa dos 8%. O diesel foi encontrado com uma diferença de 7,95% entre um posto e outro e a gasolina por 6,12%.

Um motorista que consome 30 litros de álcool por dia, ou 900 litros por mês, se comprasse no posto mais caro, gastaria em 30 dias R$ 1259, se ele comprasse no posto que vende mais barato o custo seria de R$ 1160, ou seja, economizaria R$ 99, com essa economia ele pode comprar mais 76 litros do combustível.

Defasagem

O diretor-financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse que o conjunto de produtos refinados derivados de petróleo apresenta uma defasagem de preço no mercado doméstico de mais de 11% em relação aos Estados Unidos.

Porém, ele afirmou que a diferença não deverá ser repassada ao consumidor. Segundo Barbassa, a Petrobras tem “uma política de não repassar preços em momentos de pico” do petróleo no mercado internacional. Reajustes, disse, só quando houver uma mudança “consistente” no cenário internacional

Os resultados apresentados mostram que o preço médio de produção dos derivados da Petrobras no Brasil custou US$ 70,70. Já no mercado americano, o valor médio ficou em torno de US$ 80 –– uma diferença de 11,6%.

O estudo também aponta que o preço do barril de petróleo praticado no segundo trimestre deste ano pela companhia brasileira foi US$ 11,42 inferior à cotação do produto na Bolsa de Nova York no mesmo período.

De acordo com Barbassa, a alta atual do petróleo se deve a motivos temporais e sazonais, como o conflito no Oriente Médio e o verão americano, em um momento de baixos estoques.

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