Apesar de ter registrado um boletim de ocorrência e contratar um segurança particular, o vereador Francisco Afonso de Albuquerque (PSD) não solicitou instauração de inquérito policial contra a prefeita de Fernandópolis, Ana Bim, a quem acusa de ameaçá-lo de morte, num edifício da cidade. O caso está parado na Delegacia Seccional de Polícia desde a suposta ocorrência dos fatos, dia 23 de novembro, e só terá andamento com uma manifestação direta do vereador.
O delegado assistente, Oreste Carósio Neto, disse que o caso depende de solicitação de Albuquerque para que ambos sejam intimados a depor. “O vereador foi cientificado disso logo que registrou a ocorrência”, esclareceu.
Carósio Neto explicou, ainda, que a suposta ameaça não será investigada em inquérito policial regular. “Nestes casos a investigação é feita através de um termo circunstanciado, que tem apenas o depoimento das partes envolvidas e um breve relatório, para ser encaminhado ao Ministério Público”, disse.
Por se tratar de causa de direito privado, o pedido de apuração deve ser feito no prazo de seis meses após o registro. Albuquerque não foi localizado ontem à tarde para comentar o assunto.
Segurança
Pela primeira vez na história, um vereador da Câmara de Fernandópolis compareceu a uma sessão ordinária acompanhado de um segurança particular. Francisco Albuquerque contratou um funcionário para acompanhá-lo nas atividades como parlamentar e como médico, desde esta terça-feira.
A vereadores, Albuquerque disse que recebeu ameaças de morte por telefone e que vai contratar proteção a toda sua família.