quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Aguçando os cinco sentidos para 2020

No processo de aprendizagem e aculturação passamos por várias fases da vida, desde a personalidade labial como os bebês em que por meio da boca identificam-se e relacionam-se com o…

No processo de aprendizagem e aculturação passamos por várias fases da vida, desde a personalidade labial como os bebês em que por meio da boca identificam-se e relacionam-se com o seu meio externo. Pensando sobre como usamos nossos sentidos em determinadas fases da nossa vida resolvi dissertar sobre eles que são responsáveis pela forma natural de como interagimos com o mundo que nos rodeia.

Aristóteles foi o pioneiro em usar o termo sentidos ainda na Grécia antiga, ou seja, não é novidade para ninguém a explicação deles, há até aqueles que acreditam e estudam sobre um sexto sentido. Mas o que me levou a abordar isso neste texto é o simples fato de que esta geração não consegue discernir a importância deles no processo de aprendizagem e evolução como seres humanos.

O mundo moderno vem obstruindo nossos sentidos ao ponto de nos desconectarmos da realidade e nos levar a uma vida virtual e ansiosa, corrida e extremamente escassa de tempo. Quero citar aqui algumas atitudes que deixamos de fazer que nos privam do uso dos nossos sentidos:

“O tato”, precisamos apertar mais as mãos, abraçar mais, casais precisam voltar a andar de mãos dadas, tocar e levantar pessoas.

“A Audição”, devemos ser mais seletivos naquilo que ouvimos, usamos muito este sentido, mas muitas vezes o poluímos com sons artificiais, poucas vezes nos abrimos a escutar a natureza. Neste caso, sim devemos selecionar a quem e o que damos ouvidos.

“O Paladar”, sentir o gosto as comida, degustar um café, um estalo do beijo na face dos entes que amamos. É comum vermos pessoas comendo juntas, porém individualmente, cada uma com seu celular e seu mundo particular.

“O olfato”, o perfume que usamos é para agradar o nosso próprio olfato e daqueles que nos rodeiam, porém nos afasta do mau cheiro, daquilo que gera repugnância. Temos memória olfáctica e seria maravilhoso podermos sentir mais o cheiro das flores ou da chuva que cai e toca o chão muitas vezes seco.

“A visão”, que possamos visualizar a vida com amplitude, de uma forma que possamos enxergar nosso próximo e com isso olhá-lo não somente com os olhos físicos, mas ter sensibilidade de vê-lo com os olhos do coração.

Minha abordagem neste texto é bem pratica, é importante que saibamos quão importante é aguçarmos nossos sentidos para o ano de 2020. Que haja mais busca de uma vida completamente diferente dos anos passados. Tente desligar seus celulares, computadores, tablets, televisões, esteja mais perto dos que amam, toque-os, diga-os e sinta presença deles. Ouça aquilo que te faça crescer, leia, observe a natureza, aprecie a boa arte e olhe a vida com os olhos da alegria!

Feliz Ano Novo!

Júlio César Master Coaching

Notícias relacionadas