O prefeito Edinho Araújo (PPS) autorizou ontem novo aumento na tarifa da água e anunciou também que a política de cortes deverá aumentar em 100%. O aumento na tarifa da água ficou em 14,75%, o que representa R$ 14 a cada dez mil litros de consumo. Os novos valores passam a valer a partir de 1º de agosto.
Junto com aumento de ontem, o prefeito também antecipou que para o ano que vem, a matriz tarifária do Semae (Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto) será reajustada em 10%. A tarifa social, para famílias com renda percapita de R$ 175, será aumentada em 12%.
Além do aumento da tarifa, o governo anunciou ainda um pacote de obras que deverão ser executadas até 2009. Os investimentos devem passar de R$ 24 milhões.Serão construídos interceptores de esgoto na margem esquerda do córrego Felicidade, margem direita do córrego Piedade e da Bady Bassit.
No total, só com interceptores serão investidos cerca de R$ 8,27 milhões. A construção da rede coletora de esgotos do distrito industrial Waldemar e Oliveira Verdi vai consumir R$ 1, 1 milhão.
O governo também informou que vai investir no sistema de tratamento de água. O prefeito Edinho Araújo disse que serão feitas melhorias na Estação de Tratamento de Água. A previsão de investimentos é de R$ 5,5 milhões.
No total, até 2009, o governo pretende investir outros R$ 24 milhões nas redes de água e esgoto. Edinho Araújo disse que a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) está seguindo o cronograma, “vamos visitar o local nos próximos dias”, avisou.
No canteiro de obras, o consórcio vencedor da licitação, Delta/Araguaia está fazendo a escavação do local onde Serpa construído o tanque de aeração. O Rio Preto News apurou, que a concretagem só deverá ser iniciada a partir de setembro.
Cortes
O governo pretende intensificar a política de corte no fornecimento de água para combater a inadimplência. Segundo o prefeito, de 38%, o índice já caiu pelo menos 4%. Mesmo assim, mensalmente, o calote chega a R$ 1 milhão. O Semae arrecada cerca de R$ 4,4, mas a receita chega a R$ 4,2 milhões.
Segundo o superintendente da autarquia Nicanor Batista Júnior, a política de cortes é a única capaz de reduzir o calote. Após o corte, o usuário pode negociar a dívida, efetuando o primeiro pagamento imediatamente para ter acesso ao serviço novamente.Com anova política de cortes, o número de usuários que ficarão sem água deverá subir dos atuais dois mil e quinhentos para cerca de cinco mil, por mês.
