quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Agressores das crianças serão indiciados por tentativa de homicídio

Os homens Maicon Henrique Del Vecchio, Dario de Souza Teles e a mulher Flávia Anali Conceição Cardoso serão indiciados por tentativa de homicídio pelo espancamento de duas meninas ocorrido no…

Os homens Maicon Henrique Del Vecchio, Dario de Souza Teles e a mulher Flávia Anali Conceição Cardoso serão indiciados por tentativa de homicídio pelo espancamento de duas meninas ocorrido no início deste mês, no Bairro Bom Pastor.
O inquérito com o depoimento dos envolvidos foi entregue no Fórum de Catanduva na última quarta-feira (dia 11) pela delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Maria Cecília de Castro Correia Sanches.
De acordo com a delegada, durante a oitiva com as crianças S. V. P. S., de 4 anos, e E. F. C. F., de 3 anos, as duas se mostraram bastante desenvoltas e relataram o caso de forma detalhada.
As crianças relataram à delegada que estavam brincando e tiveram uma briga, por isso foram agredidas. “Segundo uma delas, o espancamento teria começado após breve discussão entre elas. Com isso, as agressões se sucederam de forma ininterrupta”, explicou a delegada. As duas crianças estão, até hoje, com hematomas causados pela agressão.
No inquérito, não foi incluso que os agressores teriam tentado abusar sexualmente de uma das garotas, já que ambas negam que um dos homens tinha tentado introduzir um pedaço de madeira no ânus de uma delas.
“Entretanto essa hipótese (de abuso sexual) não pode ser descartada, já que durante o depoimento, as garotas poderiam estar omitindo involuntariamente a informação.
Por isso, será necessário haver acompanhamento psicológico com as duas”, destacou a delegada. Na época, Flávia Anali Conceição Cardoso confessou que, caso a polícia não tivesse chegado ao local, as crianças poderiam ter sido mortas.

Magia Negra

Apesar de a polícia ter encontrado objetos utilizados em rituais de magia negra em poder dos agressores, a delegada relatou que nenhuma das crianças teria participado de um dos cultos. “Segundo os depoimentos de todos os envolvidos, em nenhum momento as crianças participaram desses rituais em outras oportunidades”, esclareceu Maria Cecília.

Instituição

As crianças agredidas continuam morando numa casa de abrigos para menores em Catanduva. A decisão final sobre quem vai ficar com a guarda das duas é responsabilidade do Fórum local.

Notícias relacionadas