Um vídeo publicado na internet provocou revolta nos últimos dias. As imagens, gravadas por uma moradora de Salvador, que não quer se identificar mostram uma mulher gritando com um cachorro. Em seguida, ela atinge o animal várias vezes com uma vassoura.
“Se tu caguetar mais uma vez aí que eu te bati, eu juro que esse pau aqui vai comer na sua testa”, fala a mulher no vídeo.
Depois de ver as imagens, dirigentes da ONG de proteção animal, Terra Verde Viva, entraram com um processo por maus tratos na Justiça contra a dona do cão. Se for condenada, ela pegará de três meses a um ano de prisão.
Em Porto Alegre, os alunos da faculdade de veterinária protestaram de luto contra a morte de uma cadela. O animal da raça pitbull foi morto na sexta-feira, no pátio do hospital veterinário, com um tiro na cabeça, disparado por um vigilante de uma empresa que presta serviço à universidade.
Mariana tinha ido buscar uma colega e soltou Artêmis, de dois anos, junto com outra cadela vira-lata, enquanto aguardava. É comum que as pessoas soltem os animais no local. “Ela tinha três patas, ela não tinha uma pata traseira funcional, então ela não conseguia nem pular. Se fosse ocaso, se ele quisesse alegar que ela ia atacar, ela não tinha como fazer isso. Ela simplesmente latiu como qualquer cachorro late”, conta Mariana Simoes dos Santos, estudante de veterinária.
O namorado de Mariana viu quando o vigilante apontou a arma e tentou impedir. “Quando me virei, ele já apontou a arma pra ela, ela cheirou o cano da arma e ele deu um tiro na cabeça dela na minha frente”, conta Bruno Stelzer, dentista. A cadela foi socorrida, mas não resistiu.
A direção da faculdade disse que o vigilante da empresa de segurança era temporário. Ele registrou em um livro de ocorrências que foi ameaçado pela cadela. Para evitar casos como este, a circulação de animais soltos no pátio deve ser proibida. O vigilante e a empresa de segurança não quiseram se manifestar.