Agentes do Centro de Progressão Penitenciária de Rio Preto denunciaram nesta segunda-feira, 27, que um dos reeducandos que não retornou da última saída temporária desapareceu com a tornozeleira eletrônica.
O detento, que tem 24 anos e cumpria pena por tráfico de drogas, foi beneficiado com a saidinha por registrar bom comportamento. Ele ganhou seis dias para visitar a família, em São Paulo, e teria que retornar para o CPP no dia 20.
Mas até o momento, o paradeiro dele é desconhecido e o sinal da tornozeleira, indetectável.
Além do equipamento, os presos que são monitorados levam um carregador para alimentar a bateria.
A reportagem apurou que as tornozeleiras disponíveis são utilizadas em alguns presos do trabalho externo, que no momento está suspenso. Para a saída temporária, esses mesmos presos designados para o trabalho externo são os que fazem uso dos equipamentos no curso do benefício.
Na terceira saidinha autorizada no ano, 70 presos não retornaram. O total de evadidos no ano é de 165, considerando também os números do primeiro e do segundo benefício.
O caso foi registrado como apropriação indébita, que prevê até quatro anos de reclusão.