Um recluso de 45 anos foi detido em flagrante por tráfico de drogas, enquanto outro detento, de 28 anos, permanece sob investigação pelo mesmo crime. A prisão ocorreu após uma notificação anônima feita aos agentes do Centro de Progresso Penitenciário (CPP) de Rio Preto, informando que eles guardavam materiais ilícitas em armários na empresa onde realizavam serviços externos.
Durante uma vistoria na fábrica, localizada às margens da BR-153, os funcionários públicos encontraram no armário do presidiário mais velho 20 porções de maconha. No armário do outro detento, foram apreendidos um celular e 13 porções do mesmo entorpecente.
O primeiro sentenciado, que permitiu ser o proprietário da droga, teve sua prisão confirmada pelo delegado plantonista. No entanto, o segundo detento não teve a sua prisão confirmada, pois estava no CPP no momento da revista na empresa. A autoridade policial decidiu a possibilidade de um terceiro desconhecido ter colocado o celular e a droga em seu armário.
Em seu interrogatório, o reeducando mais jovem negou ser o dono do telefone e da maconha. Alegou que não foi trabalhar devido a uma lesão em um dos braços e afirmou que a chave do seu armário fica na indústria, podendo ser utilizada por qualquer outra pessoa.
O delegado solicita a conversão da prisão do presidiário mais velho para prisão preventiva. Devido à acusação de tráfico, ele pode perder o direito ao regime semiaberto de prisão.
