O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, justificou nesta quarta-feira o pedido de devolução dos documentos apreendidos ontem pelo MPF (Ministério Público Federal) nos aeroportos de Cumbica e Congonhas, em São Paulo, e no Cindacta-1, em Brasília. Segundo ele, tais documentos contêm informações “que, se mal tratadas, podem trazer conseqüências graves”.
A operação do MPF teve o objetivo de apreender documentos que poderiam apontar possíveis falhas no controle de tráfego aéreo brasileiro. No final de um dia inteiro de apreensões, porém, o Tribunal Regional Federal de São Paulo determinou que todo o material fosse devolvido à Aeronáutica, sob o argumento de que um possível vazamento das informações “poderia comprometer os interesses nacionais de defesa e segurança”.