terça-feira, 15 de outubro de 2024
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Aécio lembra Campos e se diz a verdadeira mudança

Ao receber o apoio do PSB, partido que abrigou a candidatura de Marina Silva no primeiro turno, Aécio Neves (PSDB) afirmou na noite desta quarta-feira (8) que passa a ser…

Ao receber o apoio do PSB, partido que abrigou a candidatura de Marina Silva no primeiro turno, Aécio Neves (PSDB) afirmou na noite desta quarta-feira (8) que passa a ser o candidato “das verdadeiras mudanças”. E

Em evento ao lado de toda a cúpula do partido de Marina, em Brasília, o tucano lembrou o ex-presidente do PSB e ex-candidato do partido à Presidência, Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto.

Aécio encerrou seu discurso repetindo uma das últimas declarações de Campos, que acabou virando mote da campanha de Marina: “Quero encerrar minhas palavras de profundo agradecimento a vocês dizendo: nós não vamos desistir do Brasil”. Marina, que não estava presente no ato, deve anunciar o apoio ao senador mineiro nesta quinta (9), também em Brasília. Ela indicou essa intenção no domingo, após o resultado que a mostrou fora do segundo turno.

“A partir desses instante sou porta-voz não de um partido político, o PSDB, não mais de uma aliança partidária, a que me trouxe até aqui. Sou, a partir desse instante, dessa histórica manifestação do PSB, o candidato das mudanças verdadeiras”, disse Aécio, ainda em seu discurso. “Passo a ter a responsabilidade de, no limite das minhas forças, levar pelo Brasil inteiro o legado de Eduardo Campos”, acrescentou, ao lado do presidente do PSB, Roberto Amaral, que foi voto vencido pela neutralidade da legenda. Ele é próximo ao PT.

APROVAÇÃO
A Executiva do PSB aprovou por 21 votos o apoio a Aécio. Sete votaram pela neutralidade e apenas o senador João Capiberibe (AP) defendeu a adesão a Dilma Rousseff (PT). Apesar de ser um antigo aliado do PT, o partido rompeu com o governo em 2013 e se irritou com a operação de desconstrução da imagem de Marina liderada pela campanha de Dilma. Com o aval do PSB (o PPS já havia aderido ao tucano), resta agora apenas a Rede, o grupo político de Marina, que ainda discute os termos do acordo.

A tendência, porém, é que Marina opte pelo tucano mesmo que seu grupo indique posição divergente. Marina e o PSB apresentaram como condições para o apoio a Aécio que o tucano absorva pontos do programa de governo da candidata derrotada. No encontro do PSB, foi criado um grupo de políticos dos dois partidos para discutir essa convergência.

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