Advogado de acusação no “caso Daniel”, Nilton Ribeiro reclamou de um dos depoimentos dados à Justiça nesta segunda-feira (1), quando começaram novas audiências em São José dos Pinhais. Ele entendeu que Marcelo Guerra, chefe de segurança, tentou denegrir a imagem do meia ex-São Paulo e Botafogo, que foi torturado e morto no ano passado.
Guerra chefiava a segurança na balada Shed, onde Daniel foi comemorar o aniversário de Allana Brittes. Mais tarde, na casa da aniversariante, aconteceu a confusão que resultou na morte do jogador.
De acordo com Nilton, o chefe de segurança disse à Justiça que Daniel quase iniciou uma confusão na balada. Ele afirmou que o jogador incomodou uma mulher e por isso 3 homens foram para cima dele. Os seguranças teriam impedido a briga.
Em entrevista à rádio Banda B, Nilton afirmou que vídeos de segurança do local podem desmentir essa história: “teve um cidadão tentando denegrir o Daniel, mas achei o depoimento bastante supérfluo. É alguém que aparece do nada agora e que depois será confrontado por vídeo. Então, vamos analisar as imagens primeiro”.
Os advogados que defendem os 7 reús do caso arrolaram testemunhas que serão ouvidas nesta semana, provavelmente até quinta-feira (4). Depois disso a Justiça vai determinar se eles julgados em júri popular ou não.