Uma junta de advogados de Fernandópolis tenta nos tribunais da capital paulista impetrarem uma reconsideração de habeas corpus para garantir a soltura de um colega de profissão, preso na última sexta-feira (23) acusado de coagir testemunhas e testemunhar falsamente durante audiência.
Segundo informações, o advogado foi recolhido a cadeia de Guarani D´Oeste após descumprir uma decisão do Juiz Vinicius Castrequini Bufulin. O primeiro habeas corpus foi negado ainda em Fernandópolis.
O advogado deveria cumprir os horários designados pela prisão domiciliar, a qual foi condenado após supostamente coagir testemunhas e mentir em um processo de aposentadoria. Durante a audiência, as testemunhas do advogado se contradisseram e se confundiram com a suposta historia pregada pelo jurista. O juiz não gostou nada e condenou o advogado a cumprir penas alternativas – que foram convertidas em prisão domiciliar -.
Na última semana, durante verificação da Policia Militar em sua residência o advogado não foi encontrado, então o magistrado expediu um mandado de prisão contra o jurista, que acabou detido.
O advogado que cuida da soltura do jurista, Adalberto Nielsen alega que o acusado estava na casa durante a verificação policial, porém ele não acordou pois estava supostamente medicado e dormindo.
O advogado completa 72 anos na próxima semana.