domingo, 17 de novembro de 2024
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Adolescentes organizam festinhas regadas a drogas, bebidas e sexo

As redes sociais são as ferramentas utilizadas por menores que organizam festas em chácaras de Potirendaba regadas a sexo, drogas e muita bebida alcoólica. Neste fim de semana, a Companhia…

As redes sociais são as ferramentas utilizadas por menores que organizam festas em chácaras de Potirendaba regadas a sexo, drogas e muita bebida alcoólica. Neste fim de semana, a Companhia de Ações Especiais da Polícia Militar (CAEP) invadiu um destes locais que fica há menos de cinco quilômetros da cidade.

“É HOJE EIM PAPO DE ESTOURO. Comemoração do aniversário do (…)”. Diz uma das publicações na página de relacionamento pessoal do suposto adolescente organizador. Na publicação continha ainda telefones dos adolescentes para mais informações e compra de ingressos.

“1 HORA DE OPEN BAR SABADO… SEXTA LEVA BEBIDA. MULHER VIP A NOITE TODA. HOMEM 15 REAL NO SABADO SEXTA 10. TOP DJ ILUMINACAO. BAR NO LOCAL SABADO. PICINA LIBERADA.”

Um adolescente diz que a festa acontece há vários meses na cidade e que todas são organizadas pela internet e sempre regada a drogas, muita bebida e sexo a vontade. Ele diz que os eventos acontecem em chácaras diferentes na zona rural do município. “Essas festas são o sonho de consumo de qualquer adolescente. Tudo o que é proibido está alí pra nós”, conta.

“Fui buscar minha filha que tem 13 anos em uma destas festas. Chegando lá ela estava só de calcinha, sem roupa no meio de muitos homens. Estava bêbada e aí a trouxemos assim mesmo. Foi muito constrangedor”, afirma uma denunciante que pede para não ser identificada.

Após denúncias, a CAEP invadiu a chácara onde acontecia a festa na última sexta-feira, dia 26. Ouvidos pela Gazeta, os policiais acreditam que chegaram cedo demais por isso não conseguiram flagrar consumo de bebidas e de drogas.

“A Guarda Municipal já invadiu uma festa e depois demos uma parada. Agora que tava de boa voltamos a organizar”, conta o jovem.

A Polícia Militar e Guarda Municipal de Potirendaba continuam acompanhando o caso. Nossa reportagem não conseguiu contato com o Conselho Tutelar da cidade.

(Foto: Agência Gazeta do Interior)

Gazeta do Interior

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