O corpo de Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, encontrada morta e enterrada em um sítio em Nova Granada (SP) em agosto de 2024, foi sepultado em Votuporanga (SP) no dia 15 de fevereiro deste ano.
Segundo o advogado da família, a demora no sepultamento se deu pela intenção inicial da mãe de cremar o corpo, o que não ocorreu. Além disso, a família optou por realizar uma cerimônia íntima, sem divulgação na época.
Relembre o caso:
Giovana estava desaparecida desde dezembro de 2023. Seu corpo foi encontrado em um sítio em Nova Granada, após denúncia anônima. O empresário Gleison Luís Menegildo, dono do sítio, e o caseiro Cleber Danilo Partezani confessaram ter enterrado o corpo, mas negam o assassinato.
A versão inicial dos suspeitos era de que Giovana teria sofrido um mal súbito após usar drogas na empresa de Gleison, onde havia ido para uma entrevista de estágio. Eles alegaram ter entrado em pânico e decidido enterrar o corpo no sítio.
No entanto, a defesa dos suspeitos nega a versão inicial, afirmando que não houve relação sexual com a vítima e que ela morreu de overdose. Gleison também mudou sua versão, alegando que quem teve relações sexuais com Giovana foi um funcionário da empresa.
A mãe de Giovana acredita que a filha foi forçada a usar drogas e que pode ter sido vítima de outros crimes. Ela questiona o fato de os suspeitos não terem chamado socorro médico caso Giovana estivesse passando mal.
A polícia continua investigando o caso para esclarecer a dinâmica do crime e apurar se há outros envolvidos.
