quinta, 31 de outubro de 2024
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Adolescente colocou veneno em lanche do pai em Votuporanga

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) esclareceu uma “provável” tentativa de homicídio, no mínimo incomum, que ocorreu em maio deste ano, em Votuporanga. Uma adolescente de 13 anos de idade…

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) esclareceu uma “provável” tentativa de homicídio, no mínimo incomum, que ocorreu em maio deste ano, em Votuporanga.

Uma adolescente de 13 anos de idade confessou à polícia que colocou veneno utilizado para matar formigas no cachorro-quente que o pai iria comer.

A vítima suspeitou que tivesse algo errado com o lanche e, após comer um pequeno pedaço, denunciou o caso, mas não desconfiava da autoria do crime.

Segundo apurado pela polícia, por meio do boletim de ocorrência na época, a vítima, o lavrador de 39 anos, sofreu a suposta tentativa de homicídio, após envenenarem metade de um cachorro-quente que estava guardado na geladeira da casa dele. Segundo o homem, o envenenamento só não foi bem sucedido, já que sentiu um gostinho amargo ao degustar o lanche.

O lavrador contou que comprou o cachorro-quente em um quiosque na Praça São Bento, na noite de uma sexta-feira (15 de maio), levou para casa, comeu metade e no dia seguinte, na hora do almoço, se preparava para abocanhar o resto. Porém, ao dar a primeira mordida, percebeu um gosto amargo e, ao verificar, assustou-se ao ver que no interior do lanche havia um formicida denominado “Grão verde”. Ele informou que veneno havia sido comprado por ele para matar formigas em sua residência. Apesar da gravidade do caso, na época, ele não apontou suspeito.

Durante as investigações, contudo, as suspeitas apontavam que a autora do ato seria na verdade a filha dele, uma menina de 13 anos de idade. O delegado responsável pelas investigações, João Donizete Rossini, afirmou que a adolescente acabou confessando à polícia que colocou o veneno no lanche do pai, justificando que fez isso porque não se dá bem com ele.

Ainda segundo o delegado, a jovem afirmou que não tinha a intenção de matá-lo, mas queria apenas causar um mal estar ao pai. Na sequência das investigações, uma amostra do formicida será analisada de maneira detalhada, para contatar se a quantidade encontrada no lanche era capaz de levar um ser humano a óbito.

Dependendo do resultado, o caso será classificado ou não na conclusão do inquérito policial como tentativa de homicídio.

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