

O fenômeno dos bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos — movimenta lojas temáticas no Brasil e nos Estados Unidos, como em Orlando, Belo Horizonte, Campinas e Rio de Janeiro. A tendência ganhou destaque recentemente quando o padre Fábio de Melo anunciou, em suas redes sociais, a adoção de uma boneca com síndrome de Down durante uma viagem a Orlando.

O mercado, que já existia entre colecionadores adultos, agora atinge também crianças, após celebridades e influenciadores digitais como Elaine Alves, a Nane Reborns, viralizarem conteúdos. Eventos como o encontro de “mamães reborn” no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e performances de partos simulados impulsionaram ainda mais o interesse.
Além do apelo emocional, o universo reborn tornou-se um negócio lucrativo. Lojas como Minha Infância e Alana Babys oferecem bonecas personalizadas, com preços entre R$ 600 e R$ 12 mil, dependendo dos materiais e funcionalidades. Algumas versões podem até mamar, fazer xixi e cocô, ampliando o realismo.
Artistas como Vanessa Couto e Cláudia Caroliny trabalham para expandir a diversidade e a sofisticação das peças, que chegam a ser leiloadas a preços altíssimos no exterior. Apesar das críticas e preconceitos, muitos colecionadores defendem o reborn como uma arte afetiva e artesanal, que exige dedicação e técnica.
Veja um dos vídeos que viralizaram com o parto de um bebê reborn:
