Adélio Bispo de Oliveira sofre de doença mental. Está é a conclusão do laudo elaborado pelos peritos indicados pela Justiça Federal. Em setembro passado, ele tentou matar o então candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG).
Ele está preso preventivamente desde o dia do atentado, em 6 de setembro. Esse documento pode levar Adélio a ser considerado inimputável perante a justiça criminal. O laudo foi obtido com exclusividade pela TV Globo.
Adélio foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais por “atentado pessoal por inconformismo político”, o que foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional. A justiça aceitou a denúncia e ele será julgado.
De acordo com o laudo divulgado nesta quinta-feira (7), Adélio tem “transtorno delirante permanente paranoide”. Examinado por psicólogos, ele disse que – se solto – voltaria a tentar matar Bolsonaro, por não ter cumprido com sucesso sua “missão”.
Relembre
Durante ato de campanha eleitoral, em meio a uma multidão, Adélio se aproximou de Bolsonaro – que era carregado nos ombros de um apoiador – e o atacou com uma faca, que estava escondida em jornais. O então candidato foi atingido no abdômen.
A facada causou um rompimento no intestino de Bolsonaro, que passou por um total de três cirurgia entre setembro passado e janeiro deste ano. Ele, inclusive, precisou usar uma bolsa de colostomia para evacuação de fezes. Adélio foi filiado ao PSOL.
