domingo, 24 de novembro de 2024
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Acusados da morte de paciente em clínica são soltos pela Justiça

A Justiça de Rio Preto determinou a soltura dos três funcionários de uma clínica de recuperação de dependentes químicos de Votuporanga envolvidos na morte de um paciente. Eles estavam presos…

A Justiça de Rio Preto determinou a soltura dos três funcionários de uma clínica de recuperação de dependentes químicos de Votuporanga envolvidos na morte de um paciente. Eles estavam presos desde o mês passado, quando houve a morte durante uma tentativa de internação forçada, com o jovem sendo buscado em Guapiaçu.

A fase de investigação foi em Votuporanga, mas o processo criminal foi encaminhado para a Comarca de Rio Preto (local onde houve a morte). A 3ª Vara Criminal determinou a soltura dos presos em 7 de maio deste ano, acusados de envolvimento na morte de um estudante de 30 anos. O alvará de soltura foi expedido na quarta-feira, 2, véspera do feriado.

O estudante seria internado a pedido da família e sua morte teria ocorrido no trajeto entre Guapiaçu e Votuporanga. Como ele não queria ser internado, se recusava a entrar dentro do veículo da clínica. Para tentar imobilizá-lo, um dos funcionários teria aplicado um golpe chamado mata leão e o estudante desmaiou por falta de ar.

Os três funcionários cumpriam prisão preventiva, a pedido do Ministério Público, no Centro de Detenção Provisória de Paulo de Faria. A vítima chegou a receber atendimento médico na Santa Casa antes de morrer.

O advogado de defesa dos funcionários, Murílio Faustino Ferreira, afirma que seus clientes não cometeram homicídio qualificado, como descrito no boletim de ocorrência, mas homicídio culposo, ou seja, que eles não tiveram intenção de matar. “Vamos aguardar o laudo pericial sobre a morte para determinar se o paciente morreu, de fato, durante o atendimento ou se foi por outra causa. Apenas a perícia vai determinar o que aconteceu”, explica o advogado.

Outro aspecto considerado pela Justiça para a concessão do habeas corpus é o fato de os três homens terem endereços fixos e não terem antecedentes criminais. Os três vão ficar em liberdade até o julgamento do caso.

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