Fernando Roberto de Silva Ramos, de 20 anos, um dos três assaltantes que promoveram o sequestro-relâmpago de G. C. e L. M. B. na no dia 15 de março de 2008, 15, na Avenida Litério Greco, zona norte de Fernandópolis, será submetido a júri popular no dia 11 de fevereiro do próximo ano. O julgamento começará às 13h30, e será presidido pelo juiz da 2ª Vara Criminal, Vinicius Castrequini Buffulin. No dia do crime ele foi operado na Santa Casa de Fernandópolis.
Durante confronto com a polícia, ele recebeu tiros nas duas pernas e na mão direita. As balas provocaram fraturas em ambas as pernas. Fernando teve que passar por outros procedimentos cirúrgicos.
Por volta das 20h30 do sábado, Fernando e dois cúmplices abordaram os jovens, que estavam a bordo de um Citroen C3, e os renderam sob a ameaça de revólveres. Em seguida, levaram-nos para a estrada de terra batida que liga a Rodovia Euclides da Cunha à Usina Alcoeste. Ali, consta que os bandidos pretendiam exigir R$ 1 mil para libertá-los.
Duas testemunhas da abordagem comunicaram o fato à Polícia Militar, que não demorou a localizá-los. Houve troca de tiros e, além de Fernando, outro dos assaltantes foi atingido. Entretanto, ele conseguiu fugir, junto com o terceiro marginal, enveredando por um canavial.
Para a defesa, o júri é desnecessário porque não caracterizou-se a tentativa de homicídio, e sim lesão leve porque um dos rivais o tiro foi desferido no peito.
Além disso, o laudo criminalístico atestou que não houve a participação de Fernando em outra desavença com suposta tentativa de homicídio.“Nâo foi ele quem atirou”, revelou o advogado Marcos Lalo, designado pela defesa.
O juiz pediu informações mais detalhadas sobre o tiroteio, o que pode inocentar o acusado