quinta, 6 de fevereiro de 2025
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Acusado de matar Kelly Cadamuro é condenado a 42 anos de prisão

A Justiça Estadual de Frutal em Minas Gerais condenou a 42 anos de prisão Jonathan Pereira do Prado no processo de roubo seguido de morte da vendedora, Kelly Cristina Cadamuro,…

A Justiça Estadual de Frutal em Minas Gerais condenou a 42 anos de prisão Jonathan Pereira do Prado no processo de roubo seguido de morte da vendedora, Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos.

O crime foi em novembro de 2017. Por conta da repercussão e o sigilo do caso o Tribunal de Justiça mineiro ainda não divulgou detalhes da condenação do réu.

“Foi satisfatória dentro dos parâmetros esperados pela assistência de acusação, nem sei ainda a íntegra da sentença. O processo é físico e tenho outra audiência, sei apenas a condenação”, resume o advogado contratado pela família, Jorge Argemiro.

Kelly morava em Guapiaçu-SP e desapareceu depois de combinar uma carona por WhatsApp, ela que trabalhava em Rio Preto iria visitar o namorado em Itapagipe no Triângulo Mineiro.

Prado disse, segundo relatos do Polícia Civil, que passou a fazer parte de um grupo em que eram combinados serviços paralelos de transporte. A pratica é comum já que os custos também são menores.

Ele teria admitido a intenção de cometer o crime e que a jovem foi escolhida de forma aleatória. Cadamuro havia combinado a viagem com um suposto casal, mas no ponto de embarque, a Praça Cívica, que fica na região do Terminal Central Rodoviário, só um homem apareceu, o réu Pereira.

O carro dela foi encontrado horas depois em uma estrada rural entre os municípios vizinhos de Mirassol e Mirassolândia-SP.

Sem roupas o corpo dela foi localizado no dia seguinte (02) com as marcas de agressão e de mãos amarradas à beira de um riacho, entre os municípios de Fruta e Itapagipe.

Jonathan também foi condenado por fraude processual, outros dois homens denunciados por receptação e participação no assassinato da mulher, foram soltos em outras decisões da Justiça ao longo do curso do processo. O decreto que condenou Jonathan foi assinado pelo juiz Gustavo Moreira.

A decisão que é de primeira instância e cabe recurso no Tribunal de Justiça de Minas. A reportagem do DHOJE Interior procurou o defensor que atua na defesa de Jonathan para comentar o entendimento do magistrado. Ele conta que vai recorrer da decisão e apontou falhas durante a investigação do latrocínio, “Discordância total da sentença na sua integralidade. Reconstituição não foi feita no local onde encontraram o carro dela [Kelly]. A família dela entregou um documento em que ela tinha uma medida protetiva”.

CRIME SEM DÚVIDAS

Por volta das 14h09 assessoria de imprensa do TJ (Tribunal de Justiça) divulgou um resumo da sentença. O réu também foi condenado por estupro e ocultação de cadáver. O juiz Gustavo Moreira entendeu que a participação de Jonathan na reconstituição do crime, seguida da confissão, não deixa dúvidas quanto à autoria dos delitos denunciados no inquérito policial.

De acordo com o magistrado, detalhes como a abordagem, a imobilização da vítima, o deslocamento da mesma para local ermo e o descarte do corpo no rio foram admitidos pelo acusado.

RECONSTITUIÇÃO

Um laudo dos peritos após a reprodução de como foi praticado o latrocínio revela que o réu se aproveitou do aplicativo conseguir carona de Rio Preto até Frutal. Durante a viagem, o Jonathan pediu que a vítima parasse o carro, ‘ele teria atacado a mulher, que desmaiou. segundo o Ministério Público, a vítima foi brutalmente agredida e enforcada’. Diz a nota.

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