O réu Paulo Adriano Ito, acusado de matar com requinte de crueldade a jovem Jully Anne Esteban Martins de 19 anos, em novembro de 2018 foi condenado nesta terça-feira (10) a 16 anos de prisão em regime fechado.
Foi aceito pelo júri as quatro qualificadoras da denúncia feito pelo Ministério Público e o calheiro foi condenado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado por motivo fútil, asfixia, recurso que impediu a defesa da vítima e feminicídio.
O julgamento de Paulo Adriano Ito começou por volta das 14h e terminou por volta das 20h30 da noite desta terça-feira (10).
Assim que o juiz Cristiano Mikail lavrou a sentença do réu, o promotor José Márcio Rosseto Leite já fez o pedido para recorrer da sentença, considerando que a pena de 16 anos era pequena e no mínimo pede 22 anos de prisão, já que o crime foi de grande repercussão deixando todos na cidade perplexos com tamanha crueldade.
Relembre o caso
A vítima foi até a casa do assassino pois ele havia prometido a ela entregar um celular que havia comprado. O corpo da jovem Jully Anne foi encontrado em estado avançado de decomposição na casa que o acusado morava de aluguel no bairro São Judas Tadeu no dia 29 novembro de 2018 e o mau cheiro foi notado pelos vizinhos. O corpo estava enrolado em um tapete dentro da casa com os pés e mãos amarrados e uma camiseta na boca. Após o crime o acusado fugiu. A vítima estava sem documentos e foi reconhecida por uma amiga que compareceu ao IML Instituto Médico Legal de Rio Preto. Após ficar alguns dias foragido, o assassino chegou a se entregar pra polícia em 3 de dezembro de 2018 confessando o crime por ciúmes da jovem. Eles mantinham um relacionamento, Jully Anne trabalhava como garota de programa e Ito era um de seus clientes que se apaixonou por ela.