sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Acusado de agressão pode ir a júri

O ajudante P.R.I.S., 20, acusado de ter agredido a estudante T.S.S., 15, em agosto deste ano, em Macaubal, já foi denunciado pelo Ministério Público. Na época, a vítima estava grávida…

O ajudante P.R.I.S., 20, acusado de ter agredido a estudante T.S.S., 15, em agosto deste ano, em Macaubal, já foi denunciado pelo Ministério Público. Na época, a vítima estava grávida de seis meses. A acusação é de tentativa de homicídio (contra a jovem) e homicídio, uma vez que o bebê morreu cerca de um mês após o fato.

Atualmente ele está preso, preventivamente, na cadeia de Nhandeara. Caso a denúncia seja aceita pelo juiz de Direito do Fórum de Macaubal, Cláudio Bárbaro Vita, o acusado irá a júri popular – ou seja, será julgado por um grupo formado por sete pessoas, que formam o Conselho de Sentença. O julgamento deve acontecer em 2009.

Investigações
O delegado Rogério Montoro, que instaurou o inquérito do caso, contou que o acusado não confessou o crime; ele apenas revelou que teria furtado um celular da vítima uma semana antes do fato. Montoro diz acreditar que o caso está solucionado. “Reunimos provas, ouvimos testemunhas e chegamos a esta conclusão. Esperamos agora que ele seja julgado pelo Conselho de Sentença”, disse.

Montoro contou que uma calça jeans do acusado, que poderia ter sido usada no crime, passou por uma perícia em São Paulo. O delegado falou que o exame constatou que a peça foi lavada, porém, uma mancha de sangue permaneceu na roupa. Uma nova perícia mais detalhada indicará se o sangue é da vítima.

Questionado sobre a atual situação da estudante, o delegado comentou que a estudante passou um período em Magda, e retornou para Macaubal. Ele falou que a jovem apresenta algumas falhas na memória. “Isto pode ser uma seqüela das agressões”, disse.

O promotor João Santa Terra Júnior, que representa o Ministério Público, falou ao Diário que existem vários indícios de que o acusado possa ser o autor da agressão contra a jovem. Ele disse que além da mancha de sangue na calça, várias testemunhas foram ouvidas e informaram que teriam visto o acusado sair da residência da vítima, momentos após o crime.

Ele também teria sido visto com manchas de sangue pelo corpo já em outra cidade, dizendo que retornava de Macaubal. Júnior comentou que, por enquanto, aguarda a pronúncia do juiz para que o acusado possa ser levado a júri popular. Eduardo Nimer Elias, advogado de defesa do acusado, não foi encontrado pela reportagem para comentar sobre o caso.

Notícias relacionadas