quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Acompanhe o texto pericial sobre a morte de Isabella Nardoni

A prova que “pôs o pai na cena do crime” era considerada um trunfo para a polícia e foi mantida em segredo pelos peritos até o final dessa semana, quando…

A prova que “pôs o pai na cena do crime” era considerada um trunfo para a polícia e foi mantida em segredo pelos peritos até o final dessa semana, quando o casal Alexandre e Anna Carolina Jatobá voltou a prestar depoimento.

Um exame mostrou a presença de micropartículas de náilon e de poeira na camisa do pai, as mesmas da tela de proteção da janela de onde a menina foi arremessada em 29 de março. Essas micropartículas ficaram impressas na roupa como uma tatuagem invisível a olho nu. A prova é considerada definitiva pelos peritos, pois mostra que Alexandre é o autor do crime. A prova se soma a outras que demonstram a presença do pai no quarto de onde Isabella foi arremessada.

Os peritos chegaram à seguinte conclusão: Alexandre entrou no quarto com Isabella no colo. Pôs a menina sobre a cama enquanto cortava a tela de proteção com uma faca e uma tesoura – ele tinha pressa, daí a troca de instrumento, pois o primeiro não cortou direito a tela. Feito o buraco, o acusado apanhou de novo a criança e se dirigiu até a janela. Começou a subir na cama, desequilibrou-se e o pé esquerdo entrou no vão entre as camas, fazendo o assassino deixar uma pegada no lençol.

Depois, o criminoso se apruma, ajoelha-se na cama e encosta o peito na tela. Passa as pernas enquanto segura a criança pelas mãos, a 20 metros de altura. Primeiro solta a mão esquerda e, em seguida, a direita. Os dedos da menina deslizam pelo parapeito, deixando um rastro de sangue. Isabella ainda vivia. Só o impacto da queda é que determinaria a morte.

fonte:. Yahoo noticias

Notícias relacionadas