quinta, 21 de novembro de 2024
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Ações de ditador

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do portal The Intercept, entrou com força no restabelecimento da liberdade de expressão no Brasil, encampada por alguns políticos, alguns jornalistas, algumas autoridades e milhões…

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do portal The Intercept, entrou com força no restabelecimento da liberdade de expressão no Brasil, encampada por alguns políticos, alguns jornalistas, algumas autoridades e milhões de brasileiros. Ontem, ele revelou que o ministro Aleixandre de Moraes, do STF, pressionou outras plataformas de redes sociais, além do X-Twitter, com ameaças, para bloqueio de contas de patriotas.

Ameaçador

De acordo com Greenwald, documentos assinados por Moraes, em janeiro de 2023, determinam a remoção de conteúdo de redes sociais de pessoas comuns e políticos – todos de direita – das plataformas digitais. Ameaças de multa de R$ 100 mil por dia, por usuário, são mais comuns do que se imagina.

As redes

Facebook, Rumble, Telegram, TikTok, Twitter e YouTube foram obrigados, ilegalmente, a bloquear centenas de canais, contas e perfis em um prazo de duas horas, a mando de Moraes. Para revelar ainda mais como age o super ministro, Greenwald divulgou documento em que Moraes exige “o fornecimento a este Supremo Tribunal dos dados de registro associados às contas, bem como a manutenção do conteúdo.”

Em fila

Greenwald se junta a alguns jornalistas brasileiros que ainda têm vergonha na cara e ao norte-americano Michael Shellenberger, autor do “Twitter Files”, que deu início à revelação do modo tirânico de Moraes tratar conservadores. Nas listas dele não há ordem de punição a nenhum petista ou apoiador do presidente deles.

Cena do crime

Lula passou algumas horas, ontem, em Mato Grosso do Sul, a convite dos empresários José Batista, Wesley e Joestey Batista, os donos da J&F, para inauguração de um setor frigorífico deles que vai exportar carne para a China. A cena dos quatro juntos remete o país aos escândalos descobertos pela Lava Jato, em que Wesley e Joesley admitiram ter pago US$ 150 milhões em propina para lula e Dilma Rousseff.

Vira casaca?

Lula e seus 40 estão procurando políticos de bandeira cristã para convencê-los a apoiar a manutenção das saidinhas de presos, cujo fim foi aprovado nesta semana pelo Congresso Nacional e vetado pelo presidente dos comunistas. Observadores só aguardando para saber quem vai virar a casaca.

Crime oficializado

A alfândega de Orlando (EUA) documentou ao STF que não tem registros de que o ex-assessor de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, entrou no país pela Flórida em 30 de dezembro de 2022 como sustenta Aleixandre de Moraes em sua ordem de prisão, que já passa de 60 dias, mesmo depois da Polícia Federal atestar que ele não saiu do país na data.

Mijando no poste

O PT não esperou passar nem 24 horas para divulgar uma nota em defesa do incompetente ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), assim chamado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por conta das fofocas que espalha, mas 11 dias depois da denúncia de crime da Lei Maria da Penha contra o filho caçula de lula não escreveu uma linha sequer.

FRASE

Da jornalista Mônica Salgado, sobre as ameaças do STF e do governo lula de restabelecerem a censura no Brasil, contrariando a Constituição de 1988. Ontem, no Instagram e no Tik-Tok.

“Censura em nome da democracia não dá, gente. Qualquer pessoa em sã consciência é a favor da regulação das redes sociais quando o assunto é pedofilia, racismo, antissemitismo. Vale para todos os crimes previstos em lei. Que as pessoas por trás desses perfis tenham sim a conta imediatamente derrubada e sejam investigadas. O problema da regulação começa quando se quer instituir um crime subjetivo e discutível: um crime de opinião.”

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