A ACIF (Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis) por meio do NURA (Núcleo de Reparadores Automotivos) firmou uma parceria inédita com a Vara do Juizado Especial Cível de Fernandópolis. Com o apoio do núcleo, o Poder Judiciário tem suporte específico nos processos que necessitam de perícias técnicas relacionadas às áreas de auto elétrica, mecânica, funilaria e pintura.
Para Maurício Ferreira Fontes, juiz da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal, a parceria com a ACIF e o NURA solucionou o problema enfrentado pelo juizado que não pode cobrar das partes pelos serviços prestados e nem por uma perícia. “Essa parceria tem sido de extrema importância em ajudar a Justiça a desenvolver seu papel na comunidade na medida em que viabiliza uma solução célere para os litígios, sem custos para os envolvidos e com um trabalho rápido e de alta qualidade desenvolvido por profissionais idôneos e especializados”, revela o juiz.
A parceria funciona da seguinte forma: o juiz solicita a perícia automotiva dos quesitos necessários de acordo com o processo. A ACIF encaminha a solicitação ao NURA, que escolhe o técnico com mais conhecimento na área. Para realizar a perícia, o escolhido não pode estar envolvido no caso. Quando necessário, o carro é requisitado para a perícia. Ao final da avaliação técnica, é remetido ao juiz um laudo por escrito que é anexado ao processo. A perícia leva entre 20 e 30 dias para ficar pronta.
De acordo com Luciana Toledo, assessora jurídica da ACIF, desde quando a parceria foi firmada, em outubro de 2008, já foram feitas quatro perícias para o juizado. Geralmente as perícias estão relacionadas a ações de pequenas causas movidas por consumidores contra oficinas e seguradoras. Luciana faz a intermediação entre o juiz e os técnicos do NURA, explicando e interpretando o processo para o perito.
“A parceria está dando resultado para ambas as partes. E a ACIF entende que com o serviço de cunho social prestado pelo NURA, o núcleo acaba crescendo e se fortalecendo. Já a Justiça conta com um suporte para que a decisão seja justa para todos os envolvidos”, explica a assessora jurídica.