O total de acidentes com escorpiões registrados até o final de julho, data do último levantamento, indica que as ocorrências poderão superar as 201 registradas em todo o ano passado, a menos que ocorra uma drástica diminuição. Este ano, até agora, 182 pessoas já foram picadas pelo aracnídeo, o que dá uma média de 26 acidentes por mês. Neste ritmo, até o final do ano, a cidade poderá ter registrados pelo menos 286 picadas. Ainda não foi fechado o mês de agosto.
Os meses de maior número de acidentes foram janeiro, com 35 ocorrências, e maio, também com 35. Junho e julho, com 18 acidentes cada, foram os meses em que os escorpiões picaram menos. Porém, fevereiro não ficou muito atrás, com seus 31 acidentes, seguido de abril, com 26, e março, com 19 picadas. Para o atendimento das ocorrências, a Vigilância Epidemiológica do município fez neste período 118 visitas, registrou 221 reclamações e atendeu 185 chamados.
Como já se noticiou recentemente, a rotina de contabilizar acidentes com o aracnídeo, de fazer visitas visando eliminá-los e de dar orientações no sentido de que o cidadão se previna matando-os, mudou. A Saúde está redirecionando o foco de ação, passando a dar ênfase à coleta desta espécie de artrópode viva, seguindo orientações dos especialistas do Instituto Butantã, que estiveram em Olímpia no começo de junho, quando deixaram clara a importância que os escorpiões vivos têm para o Instituto, já que é do seu veneno que se produz o soro contra as picadas. Portanto, o importante agora é a captura destes escorpiões.
