A falta de acesso na rodovia Péricles Belini para a cidade, nas proximidades do bairro Monte Verde e avenida Onofre de Paula, e também para o 5° Distrito continua trazendo transtornos para a população. Uma moradora perdeu o estepe do carro e também teve o carburador do veículo furado.
Esta situação deve demorar para ser solucionada. Para ter acesso da Péricles Belini à Onofre de Paula ou vice versa, os motoristas usam um caminho improvisado, de terra, e que está cheio de buracos. Quando chove, fica ainda pior.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, a área em questão pertence ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e esta passagem improvisada foi feita pelos próprios moradores, ou seja, não é considerado um acesso oficial pelo órgão estadual. Desta forma, não há previsão de melhorias no local e, enquanto não for finalizado o projeto para a construção de alças de acesso, os motoristas vão continuar com os transtornos.
Letícia Rosa de Jesus teve um problema sério na sexta-feira da semana passada, na hora do almoço. Os estragos em seu carro renderam um gasto de R$580. “Tem crateras nesse trecho de terra, mas preciso passar por lá todos os dias. Na sexta-feira, tinha lama nos buracos, percebi que algo estranho tinha acontecido no carro. O estepe ficou para traz quando passei por lá, tive que voltar para pegar. Além disso, furou o radiador do carro, na mesma bacada”, contou.
Segundo Letícia, na segunda-feira, entrou um prego no pneu do carro de um amigo seu e no final do ano passado, uma outra amiga teve o radiador do seu veículo também furado no local. “Liguei na ouvidoria da Prefeitura para reclamar e me informaram que já sabem do problema, só isso”, criticou. Um mototaxista que passa frequentemente pelo local disse que na última segunda-feira um carro ficou preso entre os buracos. “Precisaram retirar com a ajuda de um trator”, contou.
Danusa Sinara Garcia, que mora no Monte Verde, disse que a situação é bem complicada com o acesso de terra. “Além do barro que se forma quando chove, tem ainda a poeira em tempo seco”, disse. Já Gustavo Gonçalves apontou a falta de acesso à cidade como o principal problema. “Está horrível demais isso aqui. Fizeram a rodovia sem pensar que ficaríamos sem entrada e saída.
Quando chove, por causa da passagem improvisada de terra, fica tudo cheio de barro aqui. Fica quase impossível passar”, desabafou. Além disso tudo isso, a marginal, que seria de asfalto, mas tem boa parte tomada por terra, no acesso entre o Monte Verde e o 5° Distrito, e está cheia de buracos.
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