quarta-feira, 25 de setembro de 2024
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Ação em presídio apreende celular do tamanho de tampa de caneta

Uma ação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apreendeu nesta segunda-feira (10), na Penitenciária Milton Dias Moreira, no Rio de Janeiro (RJ), 89 celulares – dentre eles um…

Uma ação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) apreendeu nesta segunda-feira (10), na Penitenciária Milton Dias Moreira, no Rio de Janeiro (RJ), 89 celulares – dentre eles um mini-celular, do tamanho de uma tampa de caneta -, um roteador, seis chips, 90 gramas de cocaína, 715 gramas de maconha, oito relógios e R$ 1.567.

A Operação Asfixia, que ocorre desde o início do ano, já apreendeu 5.339 celulares. No mesmo período do ano passado, foram encontrados 3.756 aparelhos.

Em nota, a Seap disse que a atual gestão não compactua com qualquer tipo de irregularidade e que vai intensificar, ainda mais, as ações de repressão para combater a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais.

A nota diz ainda que “no mesmo período do ano passado, nenhum servidor foi flagrado tentando entrar com qualquer tipo de material ilícito nas unidades. Isso mostra o empenho da atual gestão em combater este tipo de crime, cortando na própria carne, se for preciso”.

De acordo com a Seap, são utilizados aparelhos de alta tecnologia para auxiliar as ações, como três drones, que servem como apoio à fiscalização das unidades prisionais, ajudando na vigilância e segurança do perímetro prisional. Além disso, novos portais, aparelhos de scanners, câmeras de monitoramento e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos estão sendo adquiridos.

Outras operações

Além da Asfixia, a secretaria implantou desde o início do ano outras duas ações: a Operação Iscariotes, que já flagrou 10 inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas cadeias; e a Operação Bloqueio, cujo objetivo é impedir que visitantes de presos burlem as regras de segurança, e prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias.

Todos os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter a pena máxima de demissão no caso dos agentes penitenciários envolvidos nas irregularidades.

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