Com a absolvição de Calheiros, pode dificultar a aprovação do projeto que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Com o resultado de ontem, a oposição deve criar ainda mais problemas para aprovar a matéria e alguns senadores já manifestaram voto contrário ao projeto desta quinta-feira (13).
Ainda hoje Democratas e tucanos se reúnem para discutir como agirão com a permanência de Calheiros na presidência da Casa. Alguns já falam até em obstrução total.
Também hoje uma das relatoras do caso do peemedebista, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), afirmou que vai propor ao líder de seu partido, Arthur Virgílio (AM) e ao presidente Tasso Jereissati (CE) que a sigla adote um “pente fino” no Senado e que vote contra a CPMF.
Marisa acredita que o governo tem de ceder e diz que não se pode cair em chantagens. “Se o governo usar chantagens dizendo que o dinheiro vai para a saúde, vamos propor que se tire essa verba, por exemplo, da publicidade. Sem chantagens. O governo tem de fazer sacrifícios”, afirmou Marisa