As inscrições para o 5º Festival Internacional Pequeno Cineasta estão abertas e vão até o dia 30 de junho. O evento, que teve a primeira edição em 2010 e reúne mais de 14 países, é aberto para crianças e jovens de 8 a 17 anos de idade do Brasil e do mundo.
O festival gratuito será realizado no período de 2 a 6 de setembro, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Os filmes que entrarão nas mostras serão selecionados por uma curadoria eleita. Já as melhores produções serão escolhidas por um júri composto de dez pequenos cineastas de diferentes regiões do estado, que já tenham alguma experiência na área audiovisual. Os trabalhos selecionados ganharão troféus e prêmios.
“A gente faz uma cabine fechada para mostrar para eles os filmes e convida sempre alguém do mercado de cinema para mediar o debate no júri, para depois eles votarem os melhores”, disse Daniela Gracindo, idealizadora do evento. O público também poderá eleger suas produções cinematográficas preferidas nas mostras competitivas nacional e estrangeira, que são divididas, cada uma, nas categorias de 8 a 13 anos e de 14 a 17 anos, acrescentou.
A partir desta quinta edição, a ideia de Daniela é expandir as mostras do festival para outros estados brasileiros, por meio de parcerias com produções locais. Desde a primeira edição, já foram exibidos mais de 400 filmes. Considerando que cada equipe é integrada, em média, por dez crianças e adolescentes por filme, o total de participantes do festival, até agora, alcançou cerca de 5 mil pequenos cineastas.
Quem quiser se inscrever no festival deve ter menos de 17 anos e produzir um curta-metragem com no mínimo um minuto e no máximo dez minutos de duração, de qualquer gênero, seja ficção, animação, documentário ou cinema experimental.
Atriz e professora de oficinas de cinema, Daniela Gracindo disse ter descoberto no cinema uma ferramenta potente para a educação e comunicação com o universo infantojuvenil. “Eles amam muito. Todos os meus alunos são apaixonados por cinema. A linguagem hoje é a do audiovisual”, avaliou. Para ela, a educação brasileira ainda está atrasada nesse área. “Os professores não estão preparados, as escolas ainda não se atualizaram para o ensino da linguagem audiovisual”, disse.