sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

A verdade e a mentira sobre as demissões ocorridas na Prefeitura de Fernandópolis

Até agora o que se ouviu falar nas ruas da cidade e dentro da própria Prefeitura é que as demissões ocorridas no último dia 10 de outubro teriam sido motivadas…

Até agora o que se ouviu falar nas ruas da cidade e dentro da própria Prefeitura é que as demissões ocorridas no último dia 10 de outubro teriam sido motivadas com base em uma ação judicial movida pelo Ministério Público de Fernandópolis. Pois Bem, parte é verdade, mas no que diz respeito a inicial da ação quando o MP havia pedido a exoneração de 127 cargos no ano de 2011.

O que muda toda a história é que o pedido do denunciante não foi concedido pela Justiça em sua totalidade. A sentença da Justiça local, mais precisamente dada pelo meritíssimo juiz de direito Heitor Miura, exigiu somente a demissão de alguns servidores públicos municipal e não na totalidade como vem mencionando os assessores.

Ana Maria Matoso Bim, prefeita de Fernandópolis, mais uma vez embolou as coisas e acabou demitindo mais de 80 funcionários e justificou que estava cumprindo uma decisão judicial, tirando da “reta” a responsabilidade moral e política sobre os cargos exonerados. É típico dela sempre colocar a culpa em alguma coisa para justificar suas ações, tentando esconder da realidade dos fatos.

Recapitulando: O MP em 2011 pediu a exoneração de 127 cargos, em uma ação movida pelo promotor de Justiça Daniel Azadinho. Na decisão local, o juiz Heitor Miura não concedeu o pedido na totalidade. O processo entrou na fase de recurso no TJ (Tribunal de Justiça) que julgou parcialmente procedente a ação e decidiu por meio de um Acordão que se mantenham a decisão da Justiça local, ou seja, a Prefeitura de Fernandópolis ficaria obrigada a demitir somente os contratados após setembro de 2012.

Eis o “X” da questão! Se Ana Bim cumprisse a decisão da Justiça, teria que demitir todos os seus aliados políticos, amigos, apadrinhados e afilhados. Para evitar a perda somente dos “seus”, ela, sem olhar a quem, “fez quase um limpa” na Prefeitura, demitindo até servidores que não eram necessários e até aqueles com atestado médico e idosos que estavam na Prefeitura havia vários anos e que faltavam apenas alguns meses para se aposentar. Outros casos, ela fez vista grossa e não demitiu.

Foi uma armação contra os inocentes, que sempre dependeram do Poder Público, para sobrevivência familiar. Havia funcionários com mais de 20 anos ocupando cargo, com experiência inigualável que fará falta ao bom funcionamento da Prefeitura de Fernandópolis. Ana Bim não teve dó ou compaixão daqueles mais carentes, idosos ou doentes, diagnosticados com câncer, o objetivo dela foi se livrar de “pesos ameaçadores” ou adversários políticos que não faziam parte de seu rol de amizade.

As demissões também foram uma forma de se livrar de alguns compromissos indesejados que acabou obrigada por fazer durante a campanha eleitoral e agora está baseada na desculpa da ação judicial para expulsá-los da Prefeitura.

É visível e bem claro que os seus estão voltando quietos sem alarmes para evitar confusão com aqueles “aliados indesejáveis” que nunca mais voltarão a Prefeitura. É essa a estratégia para alocar os “mais chegados” nos cargos de verdadeiros trabalhadores, que ao longo desses anos, deram a vida pelo município de Fernandópolis e agora saem expulsos apenas por uma atitude política.

Se realmente Ana Bim quisesse cumprir o pedido do promotor, teria que demitir muitos mais do que foi os 83 servidores, mas seria obrigada a exonerar seus “mais chegados”. Quando Ana Bim disser que as demissões foram necessárias porque havia uma ação judicial movida pelo MP é “verdade”, mas é mentira ao mencionar que cumpriu a decisão do Poder Judiciário.

Tudo isso mencionado neste artigo é comprovado com documentos e também está se compara a atitude do vereador André Pessotto, que por meio de um requerimento, pediu os nomes dos servidores contratados após setembro de 2012, com seus respectivos cargos e designações, para comprovar quem realmente teriam que ser demitidos pela prefeita Ana Maria Matoso Bim.

Notícias relacionadas