Faltando um dia para a reclassificação das fases do Plano São Paulo de Retomada Econômica, a taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da DRS XV, que abrange Votuporanga e mais 96 municípios, segue acima dos 75%, o que a impede de avançar para a fase amarela. Não se sabe, no entanto, se já está contabilizado nesse índice os 30 novos leitos abertos anteontem pela Prefeitura de Rio Preto.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde, ontem a taxa de ocupação dos leitos de UTI na região estava em 77,8%. Para avançar para a amarela, que permite a abertura de bares, restaurantes, academias e salões de beleza seria necessário aumentar a disponibilidade de leitos e a Prefeitura de Rio Preto correu para isso.
Segundo o secretário de Saúde rio-pretense, Aldenis Borim, em entrevista ao jornal Diário da Região, foram contratados mais dez leitos no hospital Austa, oito no Hospital de Base e 12 na Santa Casa – sendo que seis começam a funcionar de imediato e os outros seis entre o final de semana e o começo da próxima.
Os 30 leitos dos hospitais serão destinados parte a convênio e parte para o SUS com um repasse diário de R$ 1,6 mil. Assim, a Santa Casa de Rio Preto passa a ter 51 leitos de UTI, o HB fica com 145 e o Austa com 41.
O Estado já foi comunicado sobre a abertura dos leitos e a diferença que eles vão fazer nos índices de ocupação de UTI, o principal empecilho para que a região avance para a fase amarela, deveria ser sentida ainda ontem, porém não é possível saber ainda se a queda de 0,3% de ocupação de anteontem para ontem se deu em razão dos novos leitos, mortes ou altas médicas. “Rio Preto já está amarela. A região eu não sei estimar se vai conseguir amarelar. Não sei se esses leitos conseguem chegar (abaixo de 75%)” completou Borim.
A ocupação dos leitos de UTI do DRS estava abaixo de 75% na última semana e foi subindo gradualmente. Na segunda, chegou a 77,8%, anteontem a 78,1% e ontem fechou em 77,8%.
Se permanecer assim, o índice vai impedir a região, que registrou 84 internações em 24 horas, de avançar para a fase amarela do Plano São Paulo, que permite maior flexibilização econômica.
