A política é assunto dos mais desprestigiados pela população e os políticos, então, nem se fala.
Entretanto, não se pode negar a importância de ambos, política e políticos, no nosso cotidiano, até porque ainda não foi inventado nada que possa substituí-los, ao menos que eu saiba.
Embora seja lugar comum que a política afasta os amigos e aproxima os inimigos, creio que ela serve, sim, para fazer bons amigos e nos propiciar gratas surpresas e angariar apoios e motivação para seguir firme e acreditar que além de grandes ideais, teorias e ideologias, em especial existe o prazer dessas boas amizades e das grandes lembranças. Se não for assim, não vale a pena, apesar do entendimento divergente dos estudiosos que defendem que na política não há lugar para a amizade.
Resumindo, o poeta dizia que “amizade só é coração se fizer sentido. Se não faz sentido, ou não é amizade, ou morrerá muito antes do coração deixar de sentir”.
Comungo o pensamento daqueles que entendem que os políticos não são meros bonecos articuláveis. Penso que são pessoas como nós e só acreditando nisso eles poderão nos compreender e nos representar, pois afinal, se não conseguem entender as nossas reais necessidades, como poderão garantir que saberão defender nossos pleitos?
Temos que nos conscientizar de que precisamos conhecê-los o mais profundamente possível em razão das responsabilidades que a eles confiamos.
Como vamos confiar nossos destinos a pessoas nas quais não confiamos? Partindo dessa premissa, tenho certeza que não há melhor forma de conhecer alguém do que observar seus atos e suas atitudes ao longo da sua vida pessoal e profissional.
Façamos isso e depois respondamos à mais simples das perguntas: quem trai os seus amigos ainda pode ser uma boa escolha política?