No ritmo e na onda dos protestos nacionais iniciados durante a Copa das Confederações, Fernandópolis ganhou um grupo de jovens dispostos a manifestar contra situação que vem de encontrou ao interesse da população.
Foi ativa e conseguiu levar para as ruas dezenas de pessoas que junto ao coro nacional gritaram por mais educação, saúde, emprego, além de outros temas ligados a nossa cidade. Foram firmes em cobrar políticos na Câmara Municipal e até a prefeita Ana Bim.
Ora, esta é a democracia que ainda resta neste país, cada um reclama daquilo que acha que está errado, num jogo de interesses seja particular ou coletiva. O que não pode e nem deve, no calor do fatos, expor tamanha ansiedade ao ponto de olha ao redor de si mesmo e perguntar: devemos ou não fazer isso?
Cada vez mais os jovens buscam espaço na sociedade e no mercado de trabalho. Isso é comum e necessário para o desenvolvimento no país. Entendemos a necessidade de membros da Ajifer em expor suas ideias e ideais e lutar por um espaço no governo, seja ele em Fernandópolis, no estado e em qualquer lugar desde país.
Até alguns dias o RN tinha valor pela Ajifer. Abrimos espaço para artigos do coordenador Gustavo Jesus, mas quando posicionamos contra uma manifestação que achamos desnecessária, perdemos toda a credibilidade dos jovens mancebos e acabamos sendo vítimas de outros interesses políticos. Ontem nós servíamos e hoje não servimos mais? Vivemos a liberdade de escolha e a de imprensa e ainda bem que essa liberdade não foi cassada por políticos corruptos.
Cabe ressaltar que o RN apoia que membros da Ajifer tenham espaço no governo Ana Bim e que poderão fazer parte de uma secretaria ou diretoria ligada aos assuntos da juventude. O jovem tem que buscar seu espaço e isso é comum.
Não somos contra manifestações. Somos a favor de atos inteligentes que gere resultados inteligentes e que contribuam para o crescimento da cidade. Estamos a um passo da discussão de um projeto anti nepotismo, uma forma de moralizar a farra dos empregos para parentes na Prefeitura de Fernandópolis.
Este assunto é um fato que tem que ser explorado pelos meninos da Ajifer. Isso envolve o orçamento do município e a moralidade no poder público. Não podemos só defender os interesses empregatícios que foram prometidos. Ainda existe a liberdade de expressão neste pais.
Não vamos trocar nosso idealismo por meia dúzia de empregos na administração pública. Vamos protestar contra a corrupção empregatícia e em favor da moralidade. #vamos pra rua.
Não deixe os políticos comprarem a seu idealismo, não dê ouvidos a promessas infundadas e vamos valorizar a nossa própria opinião.
“Pois o político que não quer ser criticado, fique fora das urnas”, frase de um juiz de direito de Fernandópolis.
