sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Estudo: reforço aumenta proteção contra morte pela ômicron

Um estudo do governo do Reino Unido indica que o reforço vacinal contra o coronavírus reduz as chances de uma pessoa morrer depois de ser infectada pela ômicron em até…

Um estudo do governo do Reino Unido indica que o reforço vacinal contra o coronavírus reduz as chances de uma pessoa morrer depois de ser infectada pela ômicron em até 95%. Os riscos de hospitalização também caem com uma nova dose. A eficácia contra a internação fica entre 75% e 95%.

Os dados são preliminares e fazem parte do acompanhamento da vacinação no Reino Unido, realizado pela Agência de Segurança da Saúde divulgado na 5ª feira (27.jan.2022). A análise levou em conta pessoas com 50 anos ou mais e doses de reforço aplicadas com as vacinas da Pfizer e da Moderna. Eis a íntegra da pesquisa — em inglês (1 MB).

Segundo a agência de saúde, as pessoas que tomaram qualquer vacina contra a covid-19 há 6 meses têm uma proteção de 60% contra a morte pela ômicron. Mas, com o reforço, em duas semanas, a proteção sobe para 95%.

“Um reforço da vacina é absolutamente crucial para aumentar sua imunidade contra a variante ômicron”, afirmou Maggie Throup, ministra das Vacinas do Reino Unido em um comunicado.

O estudo também detalha os dados sobre hospitalizações. A agência do Reino Unido afirma que a dose de reforço da Pfizer faz com que a proteção contra internação pela variante seja de 90% em um primeiro momento. Depois de 10 a 14 semanas, essa proteção cai para 75%.

Já com o reforço da Moderna, a eficácia permaneceu em um nível de 90% a 95% até 9 semanas depois da imunização. Os dados após esse período ainda estão sendo coletados e analisados.

O estudo indica ainda que os níveis de proteção são atingidos depois de “qualquer um dos esquemas de vacinação primária”, tanto com o reforço da Pfizer quanto o da Moderna.

“As evidências são claras — a vacina ajuda a nos proteger contra os efeitos da covid-19 e o reforço está oferecendo altos níveis de proteção contra hospitalização e morte nos membros mais vulneráveis da nossa sociedade”, disse Mary Ramsay, chefe de Imunização da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.

SUBLINHAGEM DA ÔMICRON

A sublinhagem da ômicron BA.2 está sob investigação pela agência de saúde do Reino Unido. Os dados indicam que o reforço vacinado também consegue proteger contra a sublinhagem.

Para evitar a infecção com sintomas pela ômicron, duas doses de uma vacina contra a covid-19 é 9% eficaz, enquanto para a BA.2 é 13%. Já com o reforço a proteção sobe para 63% para a ômicron e 70% para a BA.2 depois de 2 semanas da aplicação.

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