sábado, 21 de setembro de 2024
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Laboratório móvel do Butantan mapeia variante em Fernandópolis

O projeto itinerante do Instituto Butantan, Lab Móvel, desembarca em Mirassol nesta segunda-feira (7). O objetivo é mapear e sequenciar o vírus SARS-CoV-2, identificando as variantes que circulam na cidade…

O projeto itinerante do Instituto Butantan, Lab Móvel, desembarca em Mirassol nesta segunda-feira (7). O objetivo é mapear e sequenciar o vírus SARS-CoV-2, identificando as variantes que circulam na cidade e adjacências, além de acelerar o processo de testagem dos casos suspeitos de Covid-19. A previsão é para a análise de três mil amostras (PCR) por semana.

Além de Mirassol, outros seis municípios serão mapeados, sendo eles: Pindorama, Bady Bassitt, Bálsamo, Guapiaçu, Tanabi e Fernandópolis. As amostras serão coletadas em suas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e encaminhadas ao laboratório itinerante, que ficará na praça Dr. Anísio José Moreira, das 8h às 17h.

Com as análises realizadas dentro do Lab Móvel é possível obter o resultado em até 24 horas (a partir do momento em que as amostras chegam ao contêiner) e, em seguida, inicia-se o sequenciamento, que pode durar de três a 12 dias, dependendo da variante encontrada. Fora do contêiner, todo esse processo pode durar de 10 a 12 dias.

“Nosso objetivo com o laboratório itinerante é analisar as amostras com mais agilidade e assertividade para entender quais regiões do estado precisam de mais atenção”, afirmou Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan.

Os moradores das cidades que irão receber o laboratório poderão acompanhar os trabalhos dos pesquisadores de perto. Isso porque a estrutura do veículo, de mais de 12 metros de comprimento e quase 3 metros de altura, conta com uma parte de vidro que permite a observação dos procedimentos realizados pelos cientistas.

“A iniciativa vai permitir que as pessoas vejam os equipamentos e cientistas do instituto em ação, aproximando ainda mais a ciência da população brasileira”, afirmou Eduardo Araújo, CEO da Loccus, parceira do Butantan no projeto.

O veículo, equipado com alta tecnologia, possui três sequenciadores genéticos, extrator de DNA, centrífuga, seladora, geladeira e freezer para armazenamento de amostras, entre outros. O investimento total foi de R$ 3 milhões.

O projeto iniciou-se em agosto de 2021, na cidade de Aparecida, e encerrou o ano em Ribeirão Preto. Em janeiro, esteve em Bauru, interior de São Paulo. Nesta última cidade, foram 18 dias de trabalho e quase 8.700 amostras testadas. Esta será a 9ª parada do laboratório itinerante e a segunda em 2022.

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