domingo, 22 de setembro de 2024
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Febre no Japão, Gato Cafés começam a se espalhar pelo Brasil

Poderia ser uma cafeteria como qualquer outra: decoração moderna, poltronas confortáveis, cheirinho aconchegante de café fresco… Mas um tipo de estabelecimento que é febre no Japão foi importado para quem…

Poderia ser uma cafeteria como qualquer outra: decoração moderna, poltronas confortáveis, cheirinho aconchegante de café fresco… Mas um tipo de estabelecimento que é febre no Japão foi importado para quem tem uma segunda – ou primeira – paixão junto do café: gatos! O “cat café” é um tipo de cafeteria que já existe no Brasil, oferecendo muito mais do que as bebidas quentes e comidinhas: tem o carinho nos bichanos e muitas histórias divertidas de quem ama esses felinos!

Uma dessas histórias é da Paula. Ela é frequentadora do Cat Café, que fica em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Nos intervalos do trabalho, ela vai até o local para tomar um cafezinho e afagar os bichinhos – não necessariamente nessa ordem.

“Você não pode pegar os gatos no colo, porque isso pode estressar eles. Mas se o gato subir no seu colo por vontade própria, aí não tem problema nenhum. E quando isso acontece, aí sei que vou passar um bom tempo lá, porque não vou embora até ele sair!”

A veterinária Rita Ericson, consultora do podcast Bichos na Escuta, conta que a relação dos gatos com os humanos varia muito de acordo com a personalidade de cada indivíduo. Considerando gatos mais ariscos ou desconfiados, a interação com humanos à distância pode ser mais confortável, enquanto eles preferem brincar simulando a caça, com brinquedos, ou se aconchegar em poltronas e almofadas.

“Contanto que o gato tenha a libertade de não interagir, se não quiser, é uma maravilha”, acrescenta Rita.

A visita ao Gato Café, apesar de parecer um programa tranquilo, já se transformou em algumas aventuras para Paula. Se ao entrar na cafeteria ela imaginou que só iria relaxar com uns gatinhos, ela já chegou a presenciar um pedido de casamento no local, sair de lá com uma tatuagem e até mesmo ver seus amigos felinos irem embora da cafeteria… Mas por um bom motivo! Todos os animais abrigados no Cat Café estão disponíveis para adoção. Ela própria só não levou um porque já tem gatos. Aliás, alguns gatos: George, Paul, Bara, Amy, Whitney e Tina. Pegou as referências? Todos batizados em homenagem a grandes músicos, cantores e cantoras!

A dona do estabelecimento, Giovana, conta que resolveu importar a ideia do Japão, após uma viagem ao país. Ela largou toda sua carreira como arquiteta para se dedicar ao gatos e cafés. E, pelo andar do negócio, não vai largar os dois tão cedo: Cat Café já inaugurou uma segunda loja no Rio, na Barra da Tijuca.

“Foi em 2019, quando parei pra fazer carinho em um gatinho de estacionamento. Ele virou a barriga pra cima, depois ficou me seguindo. Pensei que aquilo era um sinal,” revela Giovana.

Na loja original em Botafogo, além dos expressos, coados e da gataria há também aulas de ioga. O que tudo isso tem a ver? Gatos, é claro. Praticado possivelmente desde sempre, mas com registros recentes que indicam meados dos anos 2000 como o surgimento do “Cat Yoga” no Japão, a modalidade da meditação com gatos também se espalhou do mundo após sair da Terra do Sol Nascente – um lugar com amor distinto pelos gatos.

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