sábado, 28 de setembro de 2024
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Homem é preso após agredir pessoa em situação de rua

Um homem foi preso preventivamente na última segunda-feira (28) por tentativa de assassinato a uma pessoa em situação de rua, cometida em 20 de fevereiro em Vacaria, na Serra do…

Um homem foi preso preventivamente na última segunda-feira (28) por tentativa de assassinato a uma pessoa em situação de rua, cometida em 20 de fevereiro em Vacaria, na Serra do Rio Grande do Sul. As imagens foram divulgadas nesta sexta (4), pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, que pediu a prisão do suspeito.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o homem, que tem 31 anos e não teve sua identidade revelada, atingindo a pessoa em situação de rua com socos e chutes. Quando a vítima já está caída no chão, o suposto agressor ainda pisa em sua cabeça por diversas vezes, até ser interrompido por duas pessoas que passavam pelo local.

De acordo com o MP-RS, o homem em situação de rua estava sob efeito de álcool. Conforme relatos de testemunhas, o acusado disse que queria mostrar para seus amigos “como é que se mata uma pessoa” antes de atingir o homem, que vinha na direção contrária, com socos e chutes. A Polícia Civil ainda investiga o caso.

No parecer em que pede a prisão preventiva do agressor, o promotor Damasio Sobiesiak diz que o demandado agiu com o “propósito exibicionista de mostrar aos amigos como se mata uma pessoa”. Diferentes testemunhas relataram ter sido essa a intenção do acusado.

“O representado agiu com crueldade manifesta e intensa maldade, agredindo com violência extrema uma pessoa completamente incapaz de se defender”, avalia o promotor no pedido de prisão.
A tentativa de homicídio foi cometida na Rua Marechal Floriano, no Centro de Vacaria, às 5h20min. A Brigada Militar foi acionada na manhã do crime, quando a vítima já estava internada em estado gravíssimo no Hospital Nossa Senhora da Oliveira. Ele foi inicialmente atendido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) com fratura no crânio e hemorragia.

“Importante ressaltar que a necessidade da prisão preventiva está fundada na gravidade concreta do delito, na periculosidade manifesta do agente e no modus operandi do representado. Com efeito, o representado agrediu a vítima a socos e chutes, abandonando-a, posteriormente, em via pública, desacordada”, argumentou o promotor.

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