sexta-feira, 27 de setembro de 2024
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DRS de Bauru tem o maior índice de transmissão de Covid no Estado

Uma plataforma desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) que monitora a Covid-19 no estado de São Paulo informou que o Departamento Regional de…

Uma plataforma desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) que monitora a Covid-19 no estado de São Paulo informou que o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru (SP) está com o maior índice de transmissão do coronavírus no estado.

Segundo a pesquisa, o índice apontou que, em 18 de junho, a transmissibilidade estava em 1,66, o que significa que 100 pessoas contaminadas transmitem para outras 166.

No momento, o índice de Bauru é maior que a taxa do estado inteiro, que está em 1,61. Os DRSs de Araçatuba, Sorocaba e São Paulo aparecem em segundo, terceiro e quarto lugares, respectivamente, com as taxas acima do estado (veja abaixo).

(1º) Bauru: 1,66
(2º) Araçatuba: 1,65
(3º) Sorocaba: 1,62
(4º) São Paulo: 1,62
(9º) Marília: 1,55

Após 68 dias com índice de transmissão abaixo de um, ou seja desde o dia 25 de fevereiro, a taxa de contaminação pelo coronavírus voltou a subir na DRS de Bauru. O aumento começou no dia 4 de maio.

Desse dia até 15 de junho, só Bauru registrou ao menos 6.313 casos da doença e ao menos 11 mortes. A última vez que houve esse aumento de transmissão foi no começo deste ano, após o período de festas de fim de ano.

Já o DRS de Marília (SP) apresenta uma realidade diferente. Após a onda de Covid-19 no começo do ano, o índice ficou acima de um entre 2 e 4 de março e entre 30 de maio a 3 de abril. No dia 18 de junho, a taxa estava em 1,55.

Preocupadas com o aumento no número de casos da doença, algumas cidades desses DRSs decretaram o retorno obrigatório do uso obrigatório de máscara, como Pardinho (SP), Bofete (SP), Alvinlândia (SP) e Queiroz (SP).

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que, no dia 19 de junho, a região de Bauru tinha uma ocupação de 31,3% em enfermaria e 44,6% em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Cabe ressaltar que, durante este período do ano, com a redução das temperaturas, é comum o aumento de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças com menos de dez anos, nas redes pública e privada”, finaliza.

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