sábado, 21 de setembro de 2024
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Justiça concede prisão domiciliar a policial que matou petista

A Justiça do Paraná autorizou o agente penitenciário federal Jorge Guaranho a cumprir a prisão preventiva em regime domiciliar. Ele responde pelo assassinato a tiros do guarda municipal e tesoureiro…

A Justiça do Paraná autorizou o agente penitenciário federal Jorge Guaranho a cumprir a prisão preventiva em regime domiciliar.

Ele responde pelo assassinato a tiros do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, que aconteceu no dia 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR). Guaranho recebeu alta nesta quarta-feira, 8, mas ainda não havia sido transferido para o presídio. Ele passou um mês internado após ser baleado no dia do crime. O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, relaxou o regime da prisão depois que o Departamento de Polícia Penal Paraná informou que não teria estrutura para garantir a segurança de Guaranho no presídio.

Antes disso, dois pedidos de prisão domiciliar apresentados pela defesa haviam sido negados pelo magistrado. Em sua decisão, o juiz criticou a demora do governo em comunicar a Justiça de que não seria capaz de manter o réu preso. Por ser agente penal federal, ele ocuparia uma cela isolada dos demais detentos. “Não bastasse a absurda situação de se constatar a total incapacidade técnica do Estado em cumprir a ordem judicial que decretou a prisão preventiva do réu, tem-se a inacreditável omissão em comunicar tempestivamente a sua inaptidão”, diz um trecho da decisão.

Pela decisão, Guaranho terá que usar tornozeleira eletrônica pelo prazo inicial de 90 dias e só poderá sair de casa se houver necessidade médico-hospitalar.

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