dNo documentário recém-lançado ‘Um Beijo do Gordo’ no Globoplay, Flávia Pedras, ex-mulher de Jô Soares (1938-2022), revelou que transformou parte das cinzas dele em um diamante. “Fiz isso. Está em um cofre, guardado. Eu não sei o que fazer ainda, mas quero fazer um patuá”, contou ela, explicando que conheceu essa técnica por meio de uma amiga que realizou o mesmo procedimento com as cinzas do pai na Holanda.
Esse processo, conhecido como criação de biodiamantes, também é viável no Brasil. Quase 20% do corpo humano é composto por carbono, elemento essencial na formação da pedra preciosa. Enquanto um diamante tradicional leva milhões de anos para se formar na base da crosta terrestre sob altíssima pressão e temperatura, o biodiamante é produzido em laboratórios.
Nos ambientes controlados e com tecnologias avançadas, o carbono é submetido a uma pressão elevada e uma temperatura que pode alcançar até 1.500 °C. Inicialmente, o material se transforma em grafite, que, posteriormente, é convertido em cristais de diamante. De acordo com Mylena Cooper, CEO da The Diamond, para produzir um diamante a partir de cinzas de cremação são necessários cerca de 200 gramas do material.